Por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra
Matéria publicada no site www.averdadesufocada.com
Um certo juiz italiano, tão cuidadoso com o destino dos seus compatriotas, deveria saber o que esses estrangeiros estavam fazendo no Brasil, imuiscuindo-se em nossos problemas internos, incentivando a subversão e praticando atos de terrorismo. Imaginem se os países que tiveram seus filhos mortos ou molestados por terroristas brasileiros resolvessem seguir o exemplo da Itália. Por isonomia, teríamos mandados de prisão também a tais criminosos, advindos de várias partes do mundo.
Vejamos alguns casos:
Estados Unidos: pelo assassinato, a sangue frio, do capitão Charles Chandler, na frente de sua mulher e de três filhos menores, quando saía de casa para ir à faculdade, em São Paulo.
Mandados de prisão seriam emitidos para:
Julgamento e condenação à morte:
Onofre Pinto - desaparecido
João Quartin de Moraes
Ladilas Dowbor
Levantamento:
Dulce Souza Maia
Execução:
Pedro Lobo de Oliveira,
Diógenes José de Carvalho Oliveira ( Diógenes do PT ),
Marco Antonio Braz de Carvalho - morto.
Além desses, a justiça americana teria um grupo grande para pedir a prisão :
Somente no seqüestro do embaixador americano ( crime não prescrito, porque considerado hediondo), seriam:
Franklin de Souza Martins
Cid Queiroz Benjamin
Fernando Paulo Nagle Gabeira
Cláudio Torres da Silva
Sérgio Rubens de Araújo Torres
Antônio de Freitas Silva
Joaquim Câmara Ferreira - morto
Virgílio Gomes da Silva - morto
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto
Paulo de Tarso Venceslau
Helena Bocayuva Khair
Vera Silvia Araújo de Magalhães
João Lopes Salgado
José Sebastião Rios de Moura.
Imaginem, teríamos mandados de prisão de brasileiros vindos de várias partes do mundo:
Inglaterra:
pelo assassinato de David A. Cuthberg, marinheiro inglês, de 19 anos ,que visitava o Brasil com sua fragata, e que foi assassinado apenas porque estava fardado e a farda "representava o imperialismo inglês".
Autores do "justiçamento"
Flávio Augusto Neves Leão Salles, ALN;
Antônio Carlos Nogueira Cabral , ALN -morto
Aurora Maria do Nascimento Furtado,ALN -morto
Adair Gonçalves Reis , ALN -Lígia Salgado da Nóbrega, VAR-Palmares -morta
Hélcio da Silva, VAR- Pal
Carlos Alberto Salles VAR-Palmares;
James Allen Luz, da VAR-Palmares; morto
Getúlio de Oliveira Cabral , do PCBR; - morto
Dinamarca :
pelo assassinato, em uma emboscada, de Henning Albert Boilesen;
Levantamento :
Devanir José de Carvalho, - morto (1)
Dimas Antônio Casemiro, - morto (2)
Gilberto Faria Lima
José Dan de Carvalho,
Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz,
Gregório Mendonça,
Laerte Dorneles Méliga
Participaram da execução de Boilesen:
Joaquim Alencar Seixas - morto
Dimas Antônio Casemiro -morto (2)
Yuri Xavier Pereira - morto
Antônio Sergio de Matos - morto
José Milton Barbosa - morto (3)
Gilberto Faria Lima
Alemanha :
pelo assassinato do major alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen;
João Lucas Alves, - morto
Severino Viana Collon - morto
e mais um terceiro militante, até hoje não identificado.
Alemanha:
pelo seqüestro do embaixador Ehrenfried von Hollenben:
José Roberto Gonçalves Resende
Eduardo Leite - morto (4)
Herbert Eustáquio de Carvalho
Roberto Chagas da Silva
José Maurício Gradel
Sônia Eliane Lafoz
José Milton Barbosa - morto (3)
Jesus Parede Soto
Alex Polari de Alverga
Maurício Guilherme da Silveira -morto
Gerson Theodoro de Oliveira - Morto
Alfredo Hélio SyrkisTereza Ângelo
Manoel Henrique Ferreira
Japão:
pelo seqüestro do Cônsul Nobuo OkuchiLadislas Dowbor- coordenador da ação Liszt Benjamin Vieira
Marco Antônio Lima Dourado
Mário de Freitas Gonçalves
Joelson Crispim; - morto
Osvaldo Soares
José Raimundo da Costa - morto
Denise Peres Crispim
Eduardo Leite - morto
Fernando KolleritzDevanir
José de Carvalho - morto (1)
Plínio Petersen Pereira
José Rodrigues
Ângelo Júnior.
Suiça:
pelo seqüestro do embaixador Giovanni Enrico Bucher
Carlos Lamarca - comandante; - morto
Alex Polari de Alverga
Inês Etienne Romeu
Gerson Theodoro de Oliveira - morto
Herbert Eustáquio de Carvalho
Adair Gonçalves Reis
Maurício Guilherme da Silveira - morto
José Roberto Gonçalves de Rezende
Alfredo Hélio Syrkis
Tereza Ângelo
Agora, imaginem a quantidade de brasileiros que teriam prisão decretada por tribunais estrangeiros.
O que diria o ministro especial da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que defendeu ontem em Brasília a anulação da Lei de Anistia.
Quantos figurões deste atual governo e do governo anterior não estarão enquadrados nos ditos "crimes políticos", a que se referiu o ministro?
Ou ele pensa que os crimes cometidos por seus companheiros de ideologia ficariam impunes com a revogação da Lei ?
Ou ele pensa que, com a essa revogação, os assaltos, os atentados a bomba, os seqüestros, os "justiçamentos", os 120 assassinatos cometidos pelos terroristas serão perdoados?
Como seria, ministro, na sua visão unilateral , comprometida pelo seu viés ideológico?
Somente os que combateram aqueles que queriam implantar no Brasil uma ditadura nos moldes de Cuba, seriam punidos?
Ou os terroristas também seriam execrados perante a opinião pública; seus crimes seriam expostos; e suas verdadeiras intenções finalmente confessadas? Também seriam proibidos de ocupar funções nos governos, como acontece agora com quem os combateu?
E algumas indenizações voltariam para os cofres públicos? E as penas daqueles, que já haviam sido julgados, seriam aplicadas imediatamente?
É, ministro, são tantas dúvidas que, melhor seria , antes de sugerir soluções para situações tão sérias, estudasse melhor os problemas que viriam pela frente, a começar pelo desmonte do governo a que pertence...
Observação : As pessoas dadas como mortas foram pesquisadas no livro "dos filhos desse solo' de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio
Visite o site www.averdadesufocada.com e leia a entrevista do filho de Charles Chandler a respeito do assassinato de seu
Nota do editor de RESERVATIVA: As iluminações e cores são nossas, não constam do originaL, que pode ser lido no site acima referido,inclusive com fotos do Cap. Charles Chandler e de seu filho, acrescentada ainda de uma entrevista do filho de Charles Chandler sobre o assassinato de seu pai.
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Itália exige punição
27/12 -
Autor do mais exaustivo estudo sobre a repressão a militantes de esquerda no Cone Sul nos anos 70, liderada pelo Chile, o jornalista norte-americano John Dinges afirma, em palestra na USP, que a participação do Brasil na operação se limitou a fornecer informações e a treinar agentes estrangeiros
Por Cláudio Dantas Sequeira - Equipe do Correio Braziliense- 26/12/2007 - página 16
Juiz pede extradição de 146 militares que teriam participadp da Operação Condor, entre eles 13 brasileiros, como o falecido ex-presidente João Batista Figueiredo . Requisição deve ser rejeitada pelo governo.
"Não estou preocupado com a Justiça italiana. Se quiser processar, processa; se quiser pedir extradição, peça. Podem fazer o que quiser, eu não estou interessado nisso." A frase, dita ao Correio de maneira lacônica , expressa a indiferença do coronel reformado Carlos Alberto Ponzi sobre a odem de captura internacional expedida por um magistrado italiano. Ponzi, que chefiou o Serviço Nacional de Informações ( SNI) no Rio Grande do Sul, no início da década de 1980, é um dos 13 brasileiros que integram a longa lista de 146 militares e civis sul-americanos contra os quais o juiz Giancarlo Capaldo assinou mandados de busca e prisão na segunda-feira, véspera de Natal. Ao todo, foram arrolados na causa 61 argentinos, 32 uruguaios, 22 chilenos, sete bolivianos e sete paraguaios, além de quatro peruanos." (...) "
Observação do site:
Não temos conhecimento de fonte fidedigna para informar com convicção sobre a chamada " Operação Condor". Mas, para quem não tem idéia do que chamam " Operação Condor" , vamos a uma pequena e muito simples explicação do que se trata.
Pelo que temos pesquisado em documentos, em depoimentos de pessoas que procuramos ouvir, mais o que tem sido publicado na mídia - tirando os exageros- , chegamos a conclusão do seguinte:
Atendendo a orientação da Organização Latino-Americana de Solidariedade - OLAS -, cuja sede era em Cuba, as organizações subversivo-terroristas atuavam, em conjunto, em vários países da América do Sul, tentando implantar o regime comunista, seguindo o modelo cubano.
Os militantes brasileiros, normalmente saíam do Brasil, para cursos de técnicas de guerrilhas, fabricação de bombas e armas na China, União Soviética e Cuba, via Argentina, Bolívia, Uruguai e Chile. Na volta, em grande quantidade, já treinados, voltavam ao Brasil, clandestinamente, pelos mesmos países, trazendo armas e dólares, enviados pelos governos desses países, que davam todo apoio à luta armada, principalmente Fidel Castro. No período em que esperavam a ida ou a volta, participavam ativamente dos atos terroristas nos países onde se encontravam . O mesmo acontecia com os terroristas estrangeiros aqui no Brasil.
A Operação Condor representou um esforço cooperativo entre os Serviços de Inteligência e Segurança dos países que estavam sofrendo com a luta armada. Os governos trocavam informações para combater o terrorismo e a subversão , tentando impedir a implantação do regime comunista em seus países .
Hoje é sabido e reconhecido pelos próprios ex-terroristas que o objetivo da luta armada era a implantação de regime semelhante ao de Cuba. Desejo ardente, que, até os dias de hoje, continua em alguns fanáticos ( Foro de São Paulo, MST, Vila Campesina e outros ) ,que planejam transformar a América Latina em União das Repúblicas Socialistas da América Latina - URSAL -, como a antiga União Soviética.
Observação do site: A matéria Vítimas da repressão enumera 32 vítimas no Uruguai, quando na realidade, o número foi superior a 1000. Convém esclarecer também, que, das 380 vítimas no Brasil, algumas morreram em acidente de carro; casos de cancer na Alemanha; "justiçamentos" pelos próprios companheiros de subversão; conflitos agrários; mortes por acidentes com a própria arma; mortes em treinamentos e transporte de explosivos; morte em acidente de moto em Paris, acidente de carro na França, parada cardíaca no Uruguai, suicídios na Alemanha e na França.
Visite o site www.averdadesufocada.com e deixe seu comentário
Autor do mais exaustivo estudo sobre a repressão a militantes de esquerda no Cone Sul nos anos 70, liderada pelo Chile, o jornalista norte-americano John Dinges afirma, em palestra na USP, que a participação do Brasil na operação se limitou a fornecer informações e a treinar agentes estrangeiros
Por Cláudio Dantas Sequeira - Equipe do Correio Braziliense- 26/12/2007 - página 16
Juiz pede extradição de 146 militares que teriam participadp da Operação Condor, entre eles 13 brasileiros, como o falecido ex-presidente João Batista Figueiredo . Requisição deve ser rejeitada pelo governo.
"Não estou preocupado com a Justiça italiana. Se quiser processar, processa; se quiser pedir extradição, peça. Podem fazer o que quiser, eu não estou interessado nisso." A frase, dita ao Correio de maneira lacônica , expressa a indiferença do coronel reformado Carlos Alberto Ponzi sobre a odem de captura internacional expedida por um magistrado italiano. Ponzi, que chefiou o Serviço Nacional de Informações ( SNI) no Rio Grande do Sul, no início da década de 1980, é um dos 13 brasileiros que integram a longa lista de 146 militares e civis sul-americanos contra os quais o juiz Giancarlo Capaldo assinou mandados de busca e prisão na segunda-feira, véspera de Natal. Ao todo, foram arrolados na causa 61 argentinos, 32 uruguaios, 22 chilenos, sete bolivianos e sete paraguaios, além de quatro peruanos." (...) "
Observação do site:
Não temos conhecimento de fonte fidedigna para informar com convicção sobre a chamada " Operação Condor". Mas, para quem não tem idéia do que chamam " Operação Condor" , vamos a uma pequena e muito simples explicação do que se trata.
Pelo que temos pesquisado em documentos, em depoimentos de pessoas que procuramos ouvir, mais o que tem sido publicado na mídia - tirando os exageros- , chegamos a conclusão do seguinte:
Atendendo a orientação da Organização Latino-Americana de Solidariedade - OLAS -, cuja sede era em Cuba, as organizações subversivo-terroristas atuavam, em conjunto, em vários países da América do Sul, tentando implantar o regime comunista, seguindo o modelo cubano.
Os militantes brasileiros, normalmente saíam do Brasil, para cursos de técnicas de guerrilhas, fabricação de bombas e armas na China, União Soviética e Cuba, via Argentina, Bolívia, Uruguai e Chile. Na volta, em grande quantidade, já treinados, voltavam ao Brasil, clandestinamente, pelos mesmos países, trazendo armas e dólares, enviados pelos governos desses países, que davam todo apoio à luta armada, principalmente Fidel Castro. No período em que esperavam a ida ou a volta, participavam ativamente dos atos terroristas nos países onde se encontravam . O mesmo acontecia com os terroristas estrangeiros aqui no Brasil.
A Operação Condor representou um esforço cooperativo entre os Serviços de Inteligência e Segurança dos países que estavam sofrendo com a luta armada. Os governos trocavam informações para combater o terrorismo e a subversão , tentando impedir a implantação do regime comunista em seus países .
Hoje é sabido e reconhecido pelos próprios ex-terroristas que o objetivo da luta armada era a implantação de regime semelhante ao de Cuba. Desejo ardente, que, até os dias de hoje, continua em alguns fanáticos ( Foro de São Paulo, MST, Vila Campesina e outros ) ,que planejam transformar a América Latina em União das Repúblicas Socialistas da América Latina - URSAL -, como a antiga União Soviética.
Observação do site: A matéria Vítimas da repressão enumera 32 vítimas no Uruguai, quando na realidade, o número foi superior a 1000. Convém esclarecer também, que, das 380 vítimas no Brasil, algumas morreram em acidente de carro; casos de cancer na Alemanha; "justiçamentos" pelos próprios companheiros de subversão; conflitos agrários; mortes por acidentes com a própria arma; mortes em treinamentos e transporte de explosivos; morte em acidente de moto em Paris, acidente de carro na França, parada cardíaca no Uruguai, suicídios na Alemanha e na França.
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Ministro apóia Justiça italiana e prega revogação da Lei de Anistia Para Vannucchi, País deve enquadrar-se a tratados internacionais e ajudar no proce
28/12/2007
O ministro especial da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu ontem, em Brasília, a anulação da Lei de Anistia e disse que os tribunais brasileiros precisam se adaptar aos tratados de direitos humanos assinados pelo País que condenam crimes políticos e prática de tortura. “Haverá um momento de se resolver uma parada complicadíssima: as leis brasileiras à luz dos tratados internacionais de que o País é parte. Realmente, um país como o Brasil, que está reivindicando assento no Conselho de Segurança da ONU, não pode ter leis que colidem com os tratados. Isso é pressuposto”, afirmou, em entrevista ao Estado.Vannuchi considerou positiva a ação da Justiça italiana. Ele lembrou que o Estatuto de Roma, do qual o Brasil é signatário, condena os crimes cometidos por motivação política. E ressaltou que a Convenção da Organização das Nações Unidas também tem posição contundente contra a tortura. “Esses instrumentos são poderosos para anular a Lei de Anistia, e o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) nunca foi suscitado. A única consulta até hoje sobre a legalidade dessa Lei de Anistia foi feita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse não é o tribunal constitucional do Brasil.” E ressaltou que o processo da Justiça italiana trata de episódio ocorrido em março de 1980, que não está coberto pela Lei de Anistia, que é de agosto de 1979. O ministro disse que o País tem de se modernizar do ponto de vista dos direitos, perder o medo de discutir o passado e ir “à raiz das coisas, com moderação e serenidade”. “Ninguém quer criar nenhum problema para as Forças Armadas. Agora, o direito à memória e à verdade é inegociável. Se deve ter punição ou não, isso terá de ser decidido em última instância pelo Supremo.” Vannuchi anunciou que a Justiça italiana pedirá ainda a condenação dos responsáveis por outra morte ocorrida nos anos de chumbo: a do guerrilheiro Libero Giancarlo Castiglia, nascido na Itália e morto durante as operações na guerrilha do Araguaia. O embaixador da Itália em Brasília já manifestou interesse na localização dos restos mortais de Castiglia para repatriação. PEDIDO FORMALLogo após interrogar Nestor Jorge Fernandez Troccoli, ex-membro do serviço secreto da Marinha uruguaia, o procurador da República italiano, Giancarlo Capaldo, informou ontem, em Roma, que o ministro da Justiça, Tarso Genro, receberá nas próximas horas pedido formal de extradição dos brasileiros acusados de participação na Operação Condor.Desde 1999, Cataldo investiga os crimes atribuídos aos regimes militares latino-americanos durante as décadas de 70 e 80. Tudo teve início quando as famílias de 25 vítimas italianas apresentaram denúncias e recorreram à Justiça de seu país.Na segunda-feira, a juíza Luisanna Figliolia pediu a custódia cautelar de 140 pessoas supostamente envolvidas na Operação Condor, entre elas 13 brasileiros, 61 argentinos, 22 chilenos e 32 uruguaios. Inicialmente a lista reunia mais de 200 indiciados, mas com o passar dos anos o número se reduziu porque alguns morreram. É o caso, por exemplo, do general Walter Pires, ministro do Exército durante o governo de João Baptista Figueiredo.Entre os brasileiros estão Carlos Alberto Ponzi, ex-chefe do SNI em Porto Alegre; Agnello de Araújo Brito, ex-superintendente da Polícia Federal do Rio; Antônio Bandeira, ex-comandante do 3° Exército; Henrique Domingues, ex-comandante do Estado-Maior do 3° Exército; Luís Macksen de Castro Rodrigues, ex-superintendente da PF no Rio Grande do Sul; João Oswaldo Leivas Job, ex-secretário de Segurança no Rio Grande do Sul; Átila Rohrsetzer, ex-diretor da Divisão Central de Informações; Marco Aurélio da Silva Reis, ex-diretor do Dops no Rio Grande do Sul; Octávio de Medeiros, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI); Euclydes de Oliveira Figueiredo Filho, ex-comandante do 1º Exército, e Edmundo Murgel, ex-secretário de Segurança no Rio. Os brasileiros são acusados de colaborar com o seqüestro e a morte de Horacio Domingo Campiglia e com a Operação Condor, esquema de repressão que uniu os regimes militares da América do Sul. “O teor da colaboração dos países latino-americanos envolvidos na Operação Condor será um indício do respeito que possuem pelos direitos humanos”, disse Capaldo.Giancarlo Maniga, advogado de algumas das famílias de vítimas italianas, afirmou ao Estado que elas “esperam que seja feita justiça e os responsáveis por páginas obscuras da história sejam punidos, salvando pelo menos a memória de seus parentes”. Por enquanto, apenas um dos acusados, o uruguaio Troccoli, que continua a declarar-se inocente, está preso. Outros expoentes citados na lista de Capaldo são o ex-general argentino Jorge Rafael Videla, o almirante argentino Emilio Eduardo Massera e o uruguaio Jorge Maria Bordaberry.
Fonte: Estado de S. Paulo
O ministro especial da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu ontem, em Brasília, a anulação da Lei de Anistia e disse que os tribunais brasileiros precisam se adaptar aos tratados de direitos humanos assinados pelo País que condenam crimes políticos e prática de tortura. “Haverá um momento de se resolver uma parada complicadíssima: as leis brasileiras à luz dos tratados internacionais de que o País é parte. Realmente, um país como o Brasil, que está reivindicando assento no Conselho de Segurança da ONU, não pode ter leis que colidem com os tratados. Isso é pressuposto”, afirmou, em entrevista ao Estado.Vannuchi considerou positiva a ação da Justiça italiana. Ele lembrou que o Estatuto de Roma, do qual o Brasil é signatário, condena os crimes cometidos por motivação política. E ressaltou que a Convenção da Organização das Nações Unidas também tem posição contundente contra a tortura. “Esses instrumentos são poderosos para anular a Lei de Anistia, e o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) nunca foi suscitado. A única consulta até hoje sobre a legalidade dessa Lei de Anistia foi feita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse não é o tribunal constitucional do Brasil.” E ressaltou que o processo da Justiça italiana trata de episódio ocorrido em março de 1980, que não está coberto pela Lei de Anistia, que é de agosto de 1979. O ministro disse que o País tem de se modernizar do ponto de vista dos direitos, perder o medo de discutir o passado e ir “à raiz das coisas, com moderação e serenidade”. “Ninguém quer criar nenhum problema para as Forças Armadas. Agora, o direito à memória e à verdade é inegociável. Se deve ter punição ou não, isso terá de ser decidido em última instância pelo Supremo.” Vannuchi anunciou que a Justiça italiana pedirá ainda a condenação dos responsáveis por outra morte ocorrida nos anos de chumbo: a do guerrilheiro Libero Giancarlo Castiglia, nascido na Itália e morto durante as operações na guerrilha do Araguaia. O embaixador da Itália em Brasília já manifestou interesse na localização dos restos mortais de Castiglia para repatriação. PEDIDO FORMALLogo após interrogar Nestor Jorge Fernandez Troccoli, ex-membro do serviço secreto da Marinha uruguaia, o procurador da República italiano, Giancarlo Capaldo, informou ontem, em Roma, que o ministro da Justiça, Tarso Genro, receberá nas próximas horas pedido formal de extradição dos brasileiros acusados de participação na Operação Condor.Desde 1999, Cataldo investiga os crimes atribuídos aos regimes militares latino-americanos durante as décadas de 70 e 80. Tudo teve início quando as famílias de 25 vítimas italianas apresentaram denúncias e recorreram à Justiça de seu país.Na segunda-feira, a juíza Luisanna Figliolia pediu a custódia cautelar de 140 pessoas supostamente envolvidas na Operação Condor, entre elas 13 brasileiros, 61 argentinos, 22 chilenos e 32 uruguaios. Inicialmente a lista reunia mais de 200 indiciados, mas com o passar dos anos o número se reduziu porque alguns morreram. É o caso, por exemplo, do general Walter Pires, ministro do Exército durante o governo de João Baptista Figueiredo.Entre os brasileiros estão Carlos Alberto Ponzi, ex-chefe do SNI em Porto Alegre; Agnello de Araújo Brito, ex-superintendente da Polícia Federal do Rio; Antônio Bandeira, ex-comandante do 3° Exército; Henrique Domingues, ex-comandante do Estado-Maior do 3° Exército; Luís Macksen de Castro Rodrigues, ex-superintendente da PF no Rio Grande do Sul; João Oswaldo Leivas Job, ex-secretário de Segurança no Rio Grande do Sul; Átila Rohrsetzer, ex-diretor da Divisão Central de Informações; Marco Aurélio da Silva Reis, ex-diretor do Dops no Rio Grande do Sul; Octávio de Medeiros, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI); Euclydes de Oliveira Figueiredo Filho, ex-comandante do 1º Exército, e Edmundo Murgel, ex-secretário de Segurança no Rio. Os brasileiros são acusados de colaborar com o seqüestro e a morte de Horacio Domingo Campiglia e com a Operação Condor, esquema de repressão que uniu os regimes militares da América do Sul. “O teor da colaboração dos países latino-americanos envolvidos na Operação Condor será um indício do respeito que possuem pelos direitos humanos”, disse Capaldo.Giancarlo Maniga, advogado de algumas das famílias de vítimas italianas, afirmou ao Estado que elas “esperam que seja feita justiça e os responsáveis por páginas obscuras da história sejam punidos, salvando pelo menos a memória de seus parentes”. Por enquanto, apenas um dos acusados, o uruguaio Troccoli, que continua a declarar-se inocente, está preso. Outros expoentes citados na lista de Capaldo são o ex-general argentino Jorge Rafael Videla, o almirante argentino Emilio Eduardo Massera e o uruguaio Jorge Maria Bordaberry.
Fonte: Estado de S. Paulo
JUNTA COORDENADORA REVOLUCIONARIA Y LA OPERACION CÓNDOR
Ternuma Regional Brasília
Pelo General de Divisão Ref Agnaldo Del Nero Augusto
A partir de 1967 nosso País enfrentou uma Guerra Irregular conduzida por cerca de vinte organizações de corte comunista (stalinistas, trotskistas, maoístas, castristas...). Apoiadas do exterior haviam se preparado para a luta armada, realizando o adestramento de seus militantes, propiciando-lhes treinamento em técnicas de guerrilha em Cuba, na China e na URSS, nesta ordem de importância.
Considerando as condições objetivas favoráveis e a existência de países pertencentes ao Movimento Comunista Internacional, que atendendo a sua estratégia, estavam interessados em incentivá-las e dispostos a apoiá-las no recurso à violência, haviam optado pela luta armada, que caracteriza-se pelo emprego deliberado e abrangente da violência como instrumento para a tomada do poder.
O ingresso nessa situação excepcional é uma decisão decorrente da vontade política na sua essência. É o momento decisivo em que se mudam de pacíficos para violentos os meios empregados para atingir o objetivo político – a transformação da estrutura socioeconômica da sociedade, a implantação do regime de seus sonhos. O regime da justiça social, que sua propaganda tornara privilegio do regime comunista, um regime totalitário. Um regime sanguinário que exterminou milhões de pessoas onde foi implantado. Quem toma essa grave decisão deve avaliar todas as suas conseqüências e responder por ela. É o momento em que se inicia a guerra.
O País começava a enfrentar uma guerra não declarada, clandestina e sem limites, conduzida à sorrelfa, por uma decisão política unilateral das organizações comunistas atuantes no País. Inicia-se com os atentados terroristas. Em pouco tempo, mais de cinqüenta atentados tinham sido realizados, a maioria em São Paulo, tendo como alvo quartéis, jornais considerados favoráveis ao Governo ou anticomunistas, meios de transporte coletivo, residências de autoridades e representações diplomáticas. Milhões de cruzeiros roubados, vultosos danos materiais à propriedade pública e privada. Dezenas de assaltos a bancos e carros pagadores para expropriação de fundos. Assaltos a pedreiras para roubo de dinamite e cordéis detonantes e diversos assaltos a casas de armas e a quartéis para roubo de armas e munições. Assassinatos de pessoas inocentes alheias a esse embate. Greves políticas, inclusive com a invasão de fábricas e feitura de reféns.
Em julho de 1968, as passeatas acompanhadas de depredações de edifícios públicos e estabelecimentos bancários e comerciais, incêndio de viaturas, ocupação de faculdades e enfrentamento aberto à polícia ganhavam caráter de sublevação. Movidas por slogans e palavras de ordem engendradas pelas organizações comunistas que atuavam no seu seio ajudavam a dissimular o verdadeiro objetivo dessas organizações. Assassinatos de pessoas inocentes ou mesmo inimigos que, no eufemismo cínico das esquerdas eram classificados como " justiçamentos", assim como atentados a autoridades e representações diplomáticas, constituíam uma forma de amedrontar a população, de testar o amadurecimento e o grau de aceitação dos movimentos e incentivar a desobediência civil e até mesmo de verificar a capacidade repressora da autoridade legal. Esse conjunto caracteriza a eclosão da guerrilha urbana que, normalmente, culmina em insurreições.
Várias organizações terroristas haviam selecionado áreas propícias para a guerrilha rural e adquirido sítios que lhes servisse de apoio, algumas haviam iniciado o trabalho de campo, assentando seus militantes nessas áreas. Pelo menos o PC do B iniciara a guerrilha rural e outras organizações estavam prestes a deflagrá-la. A guerra irregular é, de qualquer maneira, uma guerra. É guerra real não um substituto da guerra, nem uma operação que se aproxima da guerra – ou qualquer outra expressão que se pudesse usar numa circunscrição semântica (...) É a guerra promovida fora dos quadros das convenções, na qual leis e normas criadas para a guerra convencional não são aplicáveis ou só são aplicáveis em nível periférico. Quem a promove não conhece quaisquer obrigações, pois nada o submete à obediência da lei civil, da lei internacional, e não há o que o submeta à lei da guerra.
Nos regimes democráticos, o combate a esse tipo de guerra conduzirá o Governo a um dilema: impor certas restrições ao Estado de direito ou correr sério risco de ser derrotado, com todas as conseqüências que essa derrota implicará para o regime e para a população, que tem a obrigação de proteger. E essa guerra não afeta o Estado de Direito, a vida? O Brasil decidiu se defender e conduzia as ações necessárias com êxito crescente e o mínimo de constrangimento à população ordeira. Todavia, nos anos 70, essas ações recrudesceram, com seqüestros de autoridades estrangeiras por cuja segurança o Pais é responsável, seqüestros de aeronaves e outros atos de terror.
Não era só o Brasil que sofria esses ataques das organizações subversivas comunistas, mas boa parte dos países latino-americanos estavam envolvidos com essas ações deletérias. Nessas circunstâncias, experiências e informações eram trocadas pelos países atingidos pelo mesmo mal por meio de Conferências Bilaterais. Mas também se aprende com o inimigo. A Internacional Comunista não fazia uma rígida coordenação dos países comunistas, que para ingresso na organização deveriam cumprir as 21 condições que impunha? A Organização Latino Americana de Solidariedade- OLAS, não se propunha a coordenar a luta armada de seus 27 afilhados latino-americanos, inclusive o Brasil? Cuba, além da Tricontinental, instrumento de coordenação revolucionária, não oferecia preparo e apoio financeiro às atividades guerrilheiras desses países? E não criara a Organização Continental Latino Americana de Estudantes ( OCLAE), para cooptar estudantes, orientar e apoiar suas entidades em atividades subversivas?
As organizações terroristas latino-americanas eram apoiadas pela Junta de Coordenação Revolucionária - JCR. Por seu intermédio, trocavam experiências e apoio, particularmente para a circulação de terroristas, na suas idas e vindas dos treinamentos guerrilheiros e para suas ações em terceiros países. O que pretendiam os "italianos", membros da organização subversiva comunista Montoneros, ao ingressarem ilegalmente no País? Que crime há em tê-los prendido? O Brasil não enviou há pouco para Cuba os atletas participantes do PAN? Alguém se importou em saber se estão vivos, ou com o que pode acontecer com eles? Algum jornal colocou chamativas manchetes em primeira página? Se desaparecem o generoso governo esquerdista vai indenizar suas famílias, como indenizou as italianas?
Visite o site www.ternuma.com.br
Pelo General de Divisão Ref Agnaldo Del Nero Augusto
A partir de 1967 nosso País enfrentou uma Guerra Irregular conduzida por cerca de vinte organizações de corte comunista (stalinistas, trotskistas, maoístas, castristas...). Apoiadas do exterior haviam se preparado para a luta armada, realizando o adestramento de seus militantes, propiciando-lhes treinamento em técnicas de guerrilha em Cuba, na China e na URSS, nesta ordem de importância.
Considerando as condições objetivas favoráveis e a existência de países pertencentes ao Movimento Comunista Internacional, que atendendo a sua estratégia, estavam interessados em incentivá-las e dispostos a apoiá-las no recurso à violência, haviam optado pela luta armada, que caracteriza-se pelo emprego deliberado e abrangente da violência como instrumento para a tomada do poder.
O ingresso nessa situação excepcional é uma decisão decorrente da vontade política na sua essência. É o momento decisivo em que se mudam de pacíficos para violentos os meios empregados para atingir o objetivo político – a transformação da estrutura socioeconômica da sociedade, a implantação do regime de seus sonhos. O regime da justiça social, que sua propaganda tornara privilegio do regime comunista, um regime totalitário. Um regime sanguinário que exterminou milhões de pessoas onde foi implantado. Quem toma essa grave decisão deve avaliar todas as suas conseqüências e responder por ela. É o momento em que se inicia a guerra.
O País começava a enfrentar uma guerra não declarada, clandestina e sem limites, conduzida à sorrelfa, por uma decisão política unilateral das organizações comunistas atuantes no País. Inicia-se com os atentados terroristas. Em pouco tempo, mais de cinqüenta atentados tinham sido realizados, a maioria em São Paulo, tendo como alvo quartéis, jornais considerados favoráveis ao Governo ou anticomunistas, meios de transporte coletivo, residências de autoridades e representações diplomáticas. Milhões de cruzeiros roubados, vultosos danos materiais à propriedade pública e privada. Dezenas de assaltos a bancos e carros pagadores para expropriação de fundos. Assaltos a pedreiras para roubo de dinamite e cordéis detonantes e diversos assaltos a casas de armas e a quartéis para roubo de armas e munições. Assassinatos de pessoas inocentes alheias a esse embate. Greves políticas, inclusive com a invasão de fábricas e feitura de reféns.
Em julho de 1968, as passeatas acompanhadas de depredações de edifícios públicos e estabelecimentos bancários e comerciais, incêndio de viaturas, ocupação de faculdades e enfrentamento aberto à polícia ganhavam caráter de sublevação. Movidas por slogans e palavras de ordem engendradas pelas organizações comunistas que atuavam no seu seio ajudavam a dissimular o verdadeiro objetivo dessas organizações. Assassinatos de pessoas inocentes ou mesmo inimigos que, no eufemismo cínico das esquerdas eram classificados como " justiçamentos", assim como atentados a autoridades e representações diplomáticas, constituíam uma forma de amedrontar a população, de testar o amadurecimento e o grau de aceitação dos movimentos e incentivar a desobediência civil e até mesmo de verificar a capacidade repressora da autoridade legal. Esse conjunto caracteriza a eclosão da guerrilha urbana que, normalmente, culmina em insurreições.
Várias organizações terroristas haviam selecionado áreas propícias para a guerrilha rural e adquirido sítios que lhes servisse de apoio, algumas haviam iniciado o trabalho de campo, assentando seus militantes nessas áreas. Pelo menos o PC do B iniciara a guerrilha rural e outras organizações estavam prestes a deflagrá-la. A guerra irregular é, de qualquer maneira, uma guerra. É guerra real não um substituto da guerra, nem uma operação que se aproxima da guerra – ou qualquer outra expressão que se pudesse usar numa circunscrição semântica (...) É a guerra promovida fora dos quadros das convenções, na qual leis e normas criadas para a guerra convencional não são aplicáveis ou só são aplicáveis em nível periférico. Quem a promove não conhece quaisquer obrigações, pois nada o submete à obediência da lei civil, da lei internacional, e não há o que o submeta à lei da guerra.
Nos regimes democráticos, o combate a esse tipo de guerra conduzirá o Governo a um dilema: impor certas restrições ao Estado de direito ou correr sério risco de ser derrotado, com todas as conseqüências que essa derrota implicará para o regime e para a população, que tem a obrigação de proteger. E essa guerra não afeta o Estado de Direito, a vida? O Brasil decidiu se defender e conduzia as ações necessárias com êxito crescente e o mínimo de constrangimento à população ordeira. Todavia, nos anos 70, essas ações recrudesceram, com seqüestros de autoridades estrangeiras por cuja segurança o Pais é responsável, seqüestros de aeronaves e outros atos de terror.
Não era só o Brasil que sofria esses ataques das organizações subversivas comunistas, mas boa parte dos países latino-americanos estavam envolvidos com essas ações deletérias. Nessas circunstâncias, experiências e informações eram trocadas pelos países atingidos pelo mesmo mal por meio de Conferências Bilaterais. Mas também se aprende com o inimigo. A Internacional Comunista não fazia uma rígida coordenação dos países comunistas, que para ingresso na organização deveriam cumprir as 21 condições que impunha? A Organização Latino Americana de Solidariedade- OLAS, não se propunha a coordenar a luta armada de seus 27 afilhados latino-americanos, inclusive o Brasil? Cuba, além da Tricontinental, instrumento de coordenação revolucionária, não oferecia preparo e apoio financeiro às atividades guerrilheiras desses países? E não criara a Organização Continental Latino Americana de Estudantes ( OCLAE), para cooptar estudantes, orientar e apoiar suas entidades em atividades subversivas?
As organizações terroristas latino-americanas eram apoiadas pela Junta de Coordenação Revolucionária - JCR. Por seu intermédio, trocavam experiências e apoio, particularmente para a circulação de terroristas, na suas idas e vindas dos treinamentos guerrilheiros e para suas ações em terceiros países. O que pretendiam os "italianos", membros da organização subversiva comunista Montoneros, ao ingressarem ilegalmente no País? Que crime há em tê-los prendido? O Brasil não enviou há pouco para Cuba os atletas participantes do PAN? Alguém se importou em saber se estão vivos, ou com o que pode acontecer com eles? Algum jornal colocou chamativas manchetes em primeira página? Se desaparecem o generoso governo esquerdista vai indenizar suas famílias, como indenizou as italianas?
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CARTA AO SR PRESIDENTE DA OAB / DF
Dr Wadih Damous
Mui digno Presidente da OAB / RJ
Li no portal TERRA que o senhor teria dito que "ignorar crimes da ditadura é covardia", e que "É de se esperar, agora, que o governo brasileiro conduza a sua própria investigação e puna os culpados. Torturas e assassinatos políticos são crimes imprescritíveis e não devem dar causa a surtos de nacionalismo extemporâneos".
O senhor me deixou preocupado, pois não vejo razão para levarmos pessoas do porte de patriotas, tais como, Franklin Martins e Fernando Gabeira à barra dos Tribunais, acusando-os do hediondo crime de seqüestro.
Não me passa pela cabeça a idéia de ressuscitar Carlos Lamarca e manchar seu nome com a acusação de torturar, o então Tenente da Polícia Militar Alberto Mendes Juinor, matando-o, em 10 de maio de 1970.
O senhor não vai querer que o anistiado Diógenes José Carvalho de Oliveira, também conhecido como Diógenes do PT, só porque descarregou, à queima roupa, os seis tiros de seu Taurus .38 no Capitão do Exército dos EUA, Charles Rodney Chandler, em 12 de outubro de 1968, ao realizar uma ação de justiçamento contra uma pessoa cujo único mal, realizado até então, era ter nascido nos EEUU, seja julgado por assassinato político.
Tendo a certeza de que deve ter havido um ruído de interpretação de suas palavras, fico na esperança da despreocupação com a tal possibilidade aventada.
Saudações, Jacornélio
Mui digno Presidente da OAB / RJ
Li no portal TERRA que o senhor teria dito que "ignorar crimes da ditadura é covardia", e que "É de se esperar, agora, que o governo brasileiro conduza a sua própria investigação e puna os culpados. Torturas e assassinatos políticos são crimes imprescritíveis e não devem dar causa a surtos de nacionalismo extemporâneos".
O senhor me deixou preocupado, pois não vejo razão para levarmos pessoas do porte de patriotas, tais como, Franklin Martins e Fernando Gabeira à barra dos Tribunais, acusando-os do hediondo crime de seqüestro.
Não me passa pela cabeça a idéia de ressuscitar Carlos Lamarca e manchar seu nome com a acusação de torturar, o então Tenente da Polícia Militar Alberto Mendes Juinor, matando-o, em 10 de maio de 1970.
O senhor não vai querer que o anistiado Diógenes José Carvalho de Oliveira, também conhecido como Diógenes do PT, só porque descarregou, à queima roupa, os seis tiros de seu Taurus .38 no Capitão do Exército dos EUA, Charles Rodney Chandler, em 12 de outubro de 1968, ao realizar uma ação de justiçamento contra uma pessoa cujo único mal, realizado até então, era ter nascido nos EEUU, seja julgado por assassinato político.
Tendo a certeza de que deve ter havido um ruído de interpretação de suas palavras, fico na esperança da despreocupação com a tal possibilidade aventada.
Saudações, Jacornélio
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Democracia escatológica e presidentes idem
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
11-12-2007
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Escatologia: segundo o dicionário, “tratado sobre excrementos”.
Escatologia: segundo o dicionário, “tratado sobre excrementos”.
Pelo que tenho ouvido e lido nos últimos dias, não tenho dúvida em afirmar que vivemos na América Latrina.
Por que isso, se somos detentores da melhor e única arma que sustenta a verdadeira Democracia? Votamos mal, na verdade, imergindo os nossos países da saudosa América Latina na vala fétida de que tanto reclamamos. Reclamamos de quê. Por ventura reagimos, para valer, diante de tanta excrescência?
Vi, com estupor, as declarações de Hugo Chávez, o virtual ditador da Venezuela, que qualificaram a sua recente derrota no referendo popular sobre as “reformas” na Constituição desse país.
Chávez, dando curso à sua volúpia pela tirania, não poupou palavras e nem educação, classificando o seu tropeço como vitória de “mierda” das oposições. Ocorre que o povo venezuelano disse não às pretensões desse ditador ainda de fraldas. Talvez, nesse episódio, um povo tenha mostrado a sua aversão ao ditador. Ainda é cedo para conclusões. O opressor prepara-se para tirar as fraldas e, evidentemente, com a maior certeza, despejará na nação venezuelana os dejetos da fralda do seu socialismo bolivariano. Terá valido de quê a manifestação da maioria do eleitorado venezuelano se nesse país o voto não é obrigatório e se Chávez detém o controle o Legislativo, do Judiciário e das Forças Armadas? Antevejo milhões de ovelhas rumo à tosquia de um tirano imbecil.
No Brasil, Lula, o aspirante a ditador de fraldas, recentemente, referiu-se a Chávez como um grande democrata, lançando um repto aos seus opositores a levantar um só argumento que contradiga a condição do “líder” venezuelano como guardião da Democracia. O que é ser democrata para Lula?
A renovação da CPMF, vergonhosamente, é a maior aspiração do nosso “governante”. Imposto draconiano, essa excrescência não é obra do seu governo, é verdade. Lula “foi um dos mais radicais opositores” dessa coisa no governo Fernando Henrique Cardoso. Afinal, isso, orçado em cerca de quarenta bilhões de reais ao ano, a CPMF confere ao presidente brasileiro a capacidade de pagar as esmolas das suas bolsas e a patrocinar mensalões e a contribuir, generosamente, com os “movimentos sociais” em que desponta o movimento dos “pobrezinhos” sem-terra. Isso tudo com o dinheiro furtado do povo brasileiro, em detrimento da saúde e da educação, que a “Constituição Cidadã” de 1988 foi jurada a nos garantir, a despeito do então deputado Luís Ignácio Lula da Silva recusar-se a aprová-la.
Deste modo, o nosso “presidente” assume a sua condição de “metamorfose ambulante”. Os seus prosélitos e ele mesmo tratarão, como tratam, de iludir o povo brasileiro, dizendo que o ontem não é hoje e que o futuro virá sob o seu bastão de grande líder popular.
Tudo farinha do mesmo saco!
Lula, Hugo Chávez, Evo Moralez fazem parte da grande trama urdida nos bastidores do Foro de São Paulo.
Perdoem-me os paulistas, mas foi em São Paulo que inicialmente foi defecada tanta escatologia.
Visite o nosso site: www.ternuma.com.br
Por que isso, se somos detentores da melhor e única arma que sustenta a verdadeira Democracia? Votamos mal, na verdade, imergindo os nossos países da saudosa América Latina na vala fétida de que tanto reclamamos. Reclamamos de quê. Por ventura reagimos, para valer, diante de tanta excrescência?
Vi, com estupor, as declarações de Hugo Chávez, o virtual ditador da Venezuela, que qualificaram a sua recente derrota no referendo popular sobre as “reformas” na Constituição desse país.
Chávez, dando curso à sua volúpia pela tirania, não poupou palavras e nem educação, classificando o seu tropeço como vitória de “mierda” das oposições. Ocorre que o povo venezuelano disse não às pretensões desse ditador ainda de fraldas. Talvez, nesse episódio, um povo tenha mostrado a sua aversão ao ditador. Ainda é cedo para conclusões. O opressor prepara-se para tirar as fraldas e, evidentemente, com a maior certeza, despejará na nação venezuelana os dejetos da fralda do seu socialismo bolivariano. Terá valido de quê a manifestação da maioria do eleitorado venezuelano se nesse país o voto não é obrigatório e se Chávez detém o controle o Legislativo, do Judiciário e das Forças Armadas? Antevejo milhões de ovelhas rumo à tosquia de um tirano imbecil.
No Brasil, Lula, o aspirante a ditador de fraldas, recentemente, referiu-se a Chávez como um grande democrata, lançando um repto aos seus opositores a levantar um só argumento que contradiga a condição do “líder” venezuelano como guardião da Democracia. O que é ser democrata para Lula?
A renovação da CPMF, vergonhosamente, é a maior aspiração do nosso “governante”. Imposto draconiano, essa excrescência não é obra do seu governo, é verdade. Lula “foi um dos mais radicais opositores” dessa coisa no governo Fernando Henrique Cardoso. Afinal, isso, orçado em cerca de quarenta bilhões de reais ao ano, a CPMF confere ao presidente brasileiro a capacidade de pagar as esmolas das suas bolsas e a patrocinar mensalões e a contribuir, generosamente, com os “movimentos sociais” em que desponta o movimento dos “pobrezinhos” sem-terra. Isso tudo com o dinheiro furtado do povo brasileiro, em detrimento da saúde e da educação, que a “Constituição Cidadã” de 1988 foi jurada a nos garantir, a despeito do então deputado Luís Ignácio Lula da Silva recusar-se a aprová-la.
Deste modo, o nosso “presidente” assume a sua condição de “metamorfose ambulante”. Os seus prosélitos e ele mesmo tratarão, como tratam, de iludir o povo brasileiro, dizendo que o ontem não é hoje e que o futuro virá sob o seu bastão de grande líder popular.
Tudo farinha do mesmo saco!
Lula, Hugo Chávez, Evo Moralez fazem parte da grande trama urdida nos bastidores do Foro de São Paulo.
Perdoem-me os paulistas, mas foi em São Paulo que inicialmente foi defecada tanta escatologia.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
PARA ONDE VAI CHÁVEZ?
09/12/2007 Poe Nivaldo Cordeiro
A Folha de São Paulo de hoje dá conta de que Hugo Chávez está formando sua AS, tropa de assalto civil que passou a treinar regularmente práticas militares. São 200 mil homens em armas, contingente que cresce a cada período. Nenhum ditador cria uma força formidável dessas para fazer guerra externa ou apenas para vê-la desfilar nas datas nacionais. Será usada como Hitler usou sua SA, depois transformada em SS: para acabar com os inimigos internos, com as possíveis dissidências, para praticar o mal em larga escala, para pôr em movimento a máquina de assassinatos políticos.
O treinamento dessa força envolve forte doutrinação ideológica comunista e o culto à personalidade do “Chefe”. Velho filme que passa por coisa nova.
Na mesma edição a Folha informa-nos que a ação guerrilheira cresceu em território venezuelano, sendo que a população residente tem sido vítima de seus achaques. A Venezuela tornou-se território livre de todos os revolucionários armados latino-americanos. Isso também não é brincadeira de criança, é uma ação organizada das milícias revolucionárias sob a orientação do Foro de São Paulo. Nunca devemos perder de vista que o criador e líder do FSP é o PT e Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo passa pelo Planalto Central.
A boa notícia da semana é que ficou claro que Chávez só não “melou” o resultado do plebiscito que lhe derrotou porque o Alto Comando das Forças Armadas do país não permitiu. Essa foi a sua derrota real. Felizmente ainda há uma instância de ordem conduzida racionalmente na Venezuela e isso é uma novidade. Havia a impressão de que Chávez, oriundo do meio militar, havia neutralizado os generais. Parece que não, o que é uma grande notícia. Restabelecer a ordem perdida e pôr comunistas para correr tem sido o papel das Forças Armadas de todas as nações Sul-Americanas desde sempre.
O ponto é que não há uma situação de equilíbrio estabilizado das forças políticas em ação e também não é da personalidade do ditador ter paciência e contemplação com os seus opositores, mesmo que esses eventualmente sejam do Alto Comando. Virá o murro na mesa e o enfrentamento, na primeira oportunidade. Descambar para a violência em larga escala é um passo lógico e esperado. Será o caminho sem volta da guerra civil?
As notícias dão conta de que a desordem econômica é crescente, com focos de desabastecimento ocorrendo todos os dias. Desordem não combina com preços baixos e nem com a estabilidade dos preços. É preciso muito mais do que receitas de petróleo para fazer uma economia prosperar, a começar pelo respeito à instituição da propriedade privada e pelo império do Estado de Direito. É tudo que não há na Venezuela, logo a desordem deverá continuar.
Torço para que a oposição permaneça unida e se articule com a cúpula militar. É imperativo neutralizar imediatamente o ditador. Cada dia que passar com ele no poder aumenta as chances de a explosão da violência política acontecer. Quem viver verá.
Nivaldo Cordeiro
www.nivaldocordeiro.net
A Folha de São Paulo de hoje dá conta de que Hugo Chávez está formando sua AS, tropa de assalto civil que passou a treinar regularmente práticas militares. São 200 mil homens em armas, contingente que cresce a cada período. Nenhum ditador cria uma força formidável dessas para fazer guerra externa ou apenas para vê-la desfilar nas datas nacionais. Será usada como Hitler usou sua SA, depois transformada em SS: para acabar com os inimigos internos, com as possíveis dissidências, para praticar o mal em larga escala, para pôr em movimento a máquina de assassinatos políticos.
O treinamento dessa força envolve forte doutrinação ideológica comunista e o culto à personalidade do “Chefe”. Velho filme que passa por coisa nova.
Na mesma edição a Folha informa-nos que a ação guerrilheira cresceu em território venezuelano, sendo que a população residente tem sido vítima de seus achaques. A Venezuela tornou-se território livre de todos os revolucionários armados latino-americanos. Isso também não é brincadeira de criança, é uma ação organizada das milícias revolucionárias sob a orientação do Foro de São Paulo. Nunca devemos perder de vista que o criador e líder do FSP é o PT e Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo passa pelo Planalto Central.
A boa notícia da semana é que ficou claro que Chávez só não “melou” o resultado do plebiscito que lhe derrotou porque o Alto Comando das Forças Armadas do país não permitiu. Essa foi a sua derrota real. Felizmente ainda há uma instância de ordem conduzida racionalmente na Venezuela e isso é uma novidade. Havia a impressão de que Chávez, oriundo do meio militar, havia neutralizado os generais. Parece que não, o que é uma grande notícia. Restabelecer a ordem perdida e pôr comunistas para correr tem sido o papel das Forças Armadas de todas as nações Sul-Americanas desde sempre.
O ponto é que não há uma situação de equilíbrio estabilizado das forças políticas em ação e também não é da personalidade do ditador ter paciência e contemplação com os seus opositores, mesmo que esses eventualmente sejam do Alto Comando. Virá o murro na mesa e o enfrentamento, na primeira oportunidade. Descambar para a violência em larga escala é um passo lógico e esperado. Será o caminho sem volta da guerra civil?
As notícias dão conta de que a desordem econômica é crescente, com focos de desabastecimento ocorrendo todos os dias. Desordem não combina com preços baixos e nem com a estabilidade dos preços. É preciso muito mais do que receitas de petróleo para fazer uma economia prosperar, a começar pelo respeito à instituição da propriedade privada e pelo império do Estado de Direito. É tudo que não há na Venezuela, logo a desordem deverá continuar.
Torço para que a oposição permaneça unida e se articule com a cúpula militar. É imperativo neutralizar imediatamente o ditador. Cada dia que passar com ele no poder aumenta as chances de a explosão da violência política acontecer. Quem viver verá.
Nivaldo Cordeiro
www.nivaldocordeiro.net
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
TV PT
Feliz cidadão brasileiro: Rejubile-se! Você que já tem um governo competente, agora vai ter uma rede de TV onde o governo do PT vai falar direto com você. Nada de histórias de mensalão, nada de compra de deputados, nada de trapalhadas e vexames em viagens ao exterior, nada de aparelhamento do estado com "companheiros" despreparados e todas essas coisas que só interessam à imprensa das elites.
Não perca, companheiro! Acaba de ser divulgada a programação do primeiro dia da rede pública de TV:
6:30 MST Rural - apresentação José Rainha e João Pedro Stédile.
7:00 Quatro Dedos de Prosa - papo-cabeça com o Presidente Lula. 7:30 Ela fala! - Marisa Letícia comanda um programa de variedades. Hoje o tema será jardinagem: " Como fazer uma estrela vermelha no seu jardim".
8:00 Turismo e Sexualidade - Com a ministra Marta Suplicy.
9:00 Moda Brasil - Marisa Letícia - que realmente fala! - retorna hoje com o tema " Bolsas, um acessório indispensável", abordando as bolsas-família, esmola, bandido etc.
10:00 Filme - "Apertem os Cintos, os Controladores de vôo sumiram!" - estrelando Valdir Pires e Grande Elenco.
12:00 PAC man - Estrelando Guido Mantega, embrulhando mais um pacote.
13:00 PT Music - Com Lula, Mantega, Vicentinho e o Coral dos línguas-presas.
13:30 Casos de Polícia - Cada dia um caso novo dos últimos 4 anos (a programação já está pronta até 2059!). Episódio de hoje: " O churrasqueiro da Granja do torto". Amanhã : " Espiando a conta do caseiro". Aguarde as mini-séries com Roberto Jefferson, José Dirceu, Delúbio Soares, Antônio Palocci e muito, mas muito mais...!
14:00 A Escolinha do Professor Luizinho - Com o próprio. 14:30 Vale a pena ver de novo - Repetindo as reformas ministeriais de Lula.
15:00 Filme : "Querida, encolhi o PIB!" - Com o ganhador do "oscar": Lula da Silva.
17:00 Sessão Contos de Fada : Episódio de hoje: "Nunca antes na História desse País" - Narração: Lulinha paz e amor. 19:00 Pequenas Empresas Grandes Negócios - Como ficar milionário em um mandato. A incrível história do monitor de Zoológico que se tornou mega-empresário do dia para a noite. Estrelando: Lulinha.
19:30 "O gás acabou" - Novela estrelada por Evo Morales. 20:00 Jornal Sensacional - As notícias sobre as realizações do PT. Nunca antes nesse país se fez um programa de humor negro igual.
21:00 Novela - "Páginas do Diário Oficial" - (impróprio para menores).
22:00 Filme - "Os bom companhêro" - com Lula, de novo.
22:30 O Companheiro Aprendiz - Um grupo de jovens companheiros luta para decidir quem vai descolar um cargo vitalício num ministério em Brasília, comandado por Zé Dirceu. 23:00 Mini-Série - Voltas ao mundo em 8 anos: as viagens maravilhosas do companheiro Lula. Cada dia um vexame em um país diferente.
00:00 Filosofando - Se o mundo é uma bola, futebol é exemplo pra tudo. Apresentação Luís Inácio.
2:00 Filme - "O Estado Sou Eu - a história de Luís XIV do Brasil" . Estrelando Lula de novo.
4:00 Comando da Madrugada - ao vivo do Pontal do Paranapanema, com a programação do MST para as invasões do dia.
Não perca, companheiro! Acaba de ser divulgada a programação do primeiro dia da rede pública de TV:
6:30 MST Rural - apresentação José Rainha e João Pedro Stédile.
7:00 Quatro Dedos de Prosa - papo-cabeça com o Presidente Lula. 7:30 Ela fala! - Marisa Letícia comanda um programa de variedades. Hoje o tema será jardinagem: " Como fazer uma estrela vermelha no seu jardim".
8:00 Turismo e Sexualidade - Com a ministra Marta Suplicy.
9:00 Moda Brasil - Marisa Letícia - que realmente fala! - retorna hoje com o tema " Bolsas, um acessório indispensável", abordando as bolsas-família, esmola, bandido etc.
10:00 Filme - "Apertem os Cintos, os Controladores de vôo sumiram!" - estrelando Valdir Pires e Grande Elenco.
12:00 PAC man - Estrelando Guido Mantega, embrulhando mais um pacote.
13:00 PT Music - Com Lula, Mantega, Vicentinho e o Coral dos línguas-presas.
13:30 Casos de Polícia - Cada dia um caso novo dos últimos 4 anos (a programação já está pronta até 2059!). Episódio de hoje: " O churrasqueiro da Granja do torto". Amanhã : " Espiando a conta do caseiro". Aguarde as mini-séries com Roberto Jefferson, José Dirceu, Delúbio Soares, Antônio Palocci e muito, mas muito mais...!
14:00 A Escolinha do Professor Luizinho - Com o próprio. 14:30 Vale a pena ver de novo - Repetindo as reformas ministeriais de Lula.
15:00 Filme : "Querida, encolhi o PIB!" - Com o ganhador do "oscar": Lula da Silva.
17:00 Sessão Contos de Fada : Episódio de hoje: "Nunca antes na História desse País" - Narração: Lulinha paz e amor. 19:00 Pequenas Empresas Grandes Negócios - Como ficar milionário em um mandato. A incrível história do monitor de Zoológico que se tornou mega-empresário do dia para a noite. Estrelando: Lulinha.
19:30 "O gás acabou" - Novela estrelada por Evo Morales. 20:00 Jornal Sensacional - As notícias sobre as realizações do PT. Nunca antes nesse país se fez um programa de humor negro igual.
21:00 Novela - "Páginas do Diário Oficial" - (impróprio para menores).
22:00 Filme - "Os bom companhêro" - com Lula, de novo.
22:30 O Companheiro Aprendiz - Um grupo de jovens companheiros luta para decidir quem vai descolar um cargo vitalício num ministério em Brasília, comandado por Zé Dirceu. 23:00 Mini-Série - Voltas ao mundo em 8 anos: as viagens maravilhosas do companheiro Lula. Cada dia um vexame em um país diferente.
00:00 Filosofando - Se o mundo é uma bola, futebol é exemplo pra tudo. Apresentação Luís Inácio.
2:00 Filme - "O Estado Sou Eu - a história de Luís XIV do Brasil" . Estrelando Lula de novo.
4:00 Comando da Madrugada - ao vivo do Pontal do Paranapanema, com a programação do MST para as invasões do dia.
VENTO QUE EMBALAVA LULA ESTÁ VIRANDO
05.12, 17h02
Por Paulo Moura, cientista político
Um fato de natureza econômica e quatro outros de natureza política sugerem que o vento favorável que embalava o governo Lula desde a reeleição do presidente pode estar virando. São eles:a) Os indicadores de que a crise do sistema de crédito imobiliário dos EUA se aproxima dos bancos de investimento, intensificando sua reverberação sobre a economia global;b) A derrota de Hugo Chávez no referendo que permitiria sua perpetuação no poder;c) A pesquisa Datafolha demonstrando que cerca de 65% dos brasileiros se opõe à eleição por mais de dois mandatos para quaisquer presidentes;d) A antecipação de renúncia de Renan Calheiros;e) O elemento desagregador que a chegada do ano eleitoral de 2008 impõe sobre a base de sustentação do governo.A bússola dos políticos tem como norte magnético o poder. No Brasil, em que a maioria dos políticos é congenitamente governista e em que o povo segue líderes e não ideologias e programas, a conjuntura favorável e o apoio popular a um governante exercem coerção agregadora em torno do presidente da República. E vice e versa. Isto é, numa conjuntura que insinua condições desfavoráveis e a perspectiva de perda de força política do governante, a dinâmica que se estabelece é desagregadora e de deserção nas fileiras de apoiadores do presidente. Isso, tanto mais quanto mais o exército de apoio ao governo é mercenário, como é o caso de quaisquer governos no Brasil.A leitura de fatos econômicos feita por um cientista político, ainda mais em se tratando do nervoso mercado global contemporâneo, deve ser vista com ressalvas. No entanto, apesar da injeção de vários bilhões de dólares do FED nas empresas de crédito imobiliário e bancos norte-americanos não parece suficiente para conter o gradual aparecimento de notícias sobre a reverberação da crise para além do setor afetado. Insinua-se um quadro de desaquecimento da economia dos EUA, com inevitáveis desdobramentos sobre as gigantescas compras dos norte-americanos no mercado mundial e brasileiro. Os sinais são, ainda, insipientes. Mas, suficientes para disseminar tensão e a conhecida cautela que caracteriza o comportamento conservador dos mercados ante o risco de perdas.Já os fatos políticos listados na seqüência de itens acima são claramente desfavoráveis a Lula. Hugo Chávez é (ou era) o "novo" farol da velha esquerda mundial. Seu sucesso reverbera além fronteiras da Venezuela. Seu fracasso, idem. A perspectiva de perpetuação de Chávez no poder com a eventual aprovação popular da reforma constitucional proposta pelo líder venezuelano abria perspectivas de que o mesmo pudesse vir a acontecer com Lula, ainda que sob outras circunstâncias. Se a conjuntura econômica permitisse a continuidade do apoio popular ao presidente, as possibilidades de aprovação de uma mudança na Constituição brasileira por plebiscito, no mesmo sentido do projeto de Chávez, ainda que não viesse a se concretizar no Brasil, exercia força agregadora em torno do presidente. E vice e versa.Se a derrota de Chávez fosse apenas um fato isolado, por si só já seria uma balde de água fria no projeto continuista do PT. Mas, agregou-se à onda contrária a re-reeleição, a pesquisa Datafolha revelando surpreendente e expressiva maioria contrária à perpetuação de Lula no poder. Não é possível afirmar que os favoráveis à perpetuação de Lula no governo são apenas eleitores petistas. Mas, o percentual coincide com o "tamanho da base do PT" na sociedade brasileira.O impacto agregado desses dois recados dos eleitores venezuelanos e brasileiros extrapola as fronteiras de ambos os países, já que Lula, embora ofuscado por Chávez, também é referência mundial das esquerdas. Mas, no "mercado interno", os dois fatos somados jogam, na conta de chegada das equações estratégicas dos jogadores do poder, o cenário de fim do poder do petismo sobre o governo brasileiro (não sobre a política brasileira). Com isso, a maioria gelatinosa dos políticos brasileiros passa a buscar outros nortes para suas bússolas. E os virtuais nortes magnéticos apontados por sucessivas pesquisas situam-se no campo da oposição, mais precisamente, apontam para o nome de José Serra.A esse fator desnorteador da base de sustentação do governo, somam-se os inevitáveis conflitos de interesses que jogam, uns contra os outros, nas eleições municipais nos estados, companheiros de jornada no apoio a Lula em Brasília. Assim, o interesse pessoal de garantir bases locais de poder assume prioridade nos critérios de decisão dos políticos, especialmente num contexto em que a derrota de Chávez e a pesquisa Datafolha precipitaram sobre o tabuleiro político a perspectiva do fim do governo Lula.Finalmente, tudo indica que os estrategistas de Lula erraram as contas sobre a dose e o timing das jogadas táticas que patrocinaram. Ao deixar fluir a tramitação de emenda da re-reeleição às vésperas da votação da CPMF, Lula apostou tudo de uma só vez. Talvez colha nada como resultado. Isto é, nem re-reeleição nem CPMF.A surpresa causada pela renúncia antecipada de Renan Calheiros, contrariando o interesse de Lula, que queria o plenário que votará a prorrogação da CPMF contaminado pela disputa pela sucessão na presidência da Casa, sugere que Calheiros não executou apenas um recuo defensivo que priorizou apenas a preservação de seu mandato. Parece que o cardeal alagoano caiu atirando e quis introduzir um elemento desagregador na base governista no Senado; talvez fatal para a voracidade fiscal do governo. Não é despropositado avaliar que Renan Calheiros tenha comprado a avaliação aqui feita, de que o projeto de poder do PT passa por usar e descartar os oligarcas políticos com os quais se aliou para eleger Lula e governar.Se essa leitura está correta, Calheiros não renunciou apenas à Presidência do Senado, mas desertou, sem assumir explicitamente, da base governista. E mais. Se mais aliados - especialmente o poderoso Sarney - estão fazendo a mesa avaliação, é possível que os "aliados" comecem a sabotar o governo por dentro, já que lutam pela vida contra a ameaça representada pela cobiça dos petistas pelo poder. Ou seja, por precipitação e erros de avaliação, Lula pode ter sepultado a CPMF. E, sem a CPMF, Lula pode ter sepultado suas pretensões continuistas.
Fonte http://www.diegocasagrande.com.br
Por Paulo Moura, cientista político
Um fato de natureza econômica e quatro outros de natureza política sugerem que o vento favorável que embalava o governo Lula desde a reeleição do presidente pode estar virando. São eles:a) Os indicadores de que a crise do sistema de crédito imobiliário dos EUA se aproxima dos bancos de investimento, intensificando sua reverberação sobre a economia global;b) A derrota de Hugo Chávez no referendo que permitiria sua perpetuação no poder;c) A pesquisa Datafolha demonstrando que cerca de 65% dos brasileiros se opõe à eleição por mais de dois mandatos para quaisquer presidentes;d) A antecipação de renúncia de Renan Calheiros;e) O elemento desagregador que a chegada do ano eleitoral de 2008 impõe sobre a base de sustentação do governo.A bússola dos políticos tem como norte magnético o poder. No Brasil, em que a maioria dos políticos é congenitamente governista e em que o povo segue líderes e não ideologias e programas, a conjuntura favorável e o apoio popular a um governante exercem coerção agregadora em torno do presidente da República. E vice e versa. Isto é, numa conjuntura que insinua condições desfavoráveis e a perspectiva de perda de força política do governante, a dinâmica que se estabelece é desagregadora e de deserção nas fileiras de apoiadores do presidente. Isso, tanto mais quanto mais o exército de apoio ao governo é mercenário, como é o caso de quaisquer governos no Brasil.A leitura de fatos econômicos feita por um cientista político, ainda mais em se tratando do nervoso mercado global contemporâneo, deve ser vista com ressalvas. No entanto, apesar da injeção de vários bilhões de dólares do FED nas empresas de crédito imobiliário e bancos norte-americanos não parece suficiente para conter o gradual aparecimento de notícias sobre a reverberação da crise para além do setor afetado. Insinua-se um quadro de desaquecimento da economia dos EUA, com inevitáveis desdobramentos sobre as gigantescas compras dos norte-americanos no mercado mundial e brasileiro. Os sinais são, ainda, insipientes. Mas, suficientes para disseminar tensão e a conhecida cautela que caracteriza o comportamento conservador dos mercados ante o risco de perdas.Já os fatos políticos listados na seqüência de itens acima são claramente desfavoráveis a Lula. Hugo Chávez é (ou era) o "novo" farol da velha esquerda mundial. Seu sucesso reverbera além fronteiras da Venezuela. Seu fracasso, idem. A perspectiva de perpetuação de Chávez no poder com a eventual aprovação popular da reforma constitucional proposta pelo líder venezuelano abria perspectivas de que o mesmo pudesse vir a acontecer com Lula, ainda que sob outras circunstâncias. Se a conjuntura econômica permitisse a continuidade do apoio popular ao presidente, as possibilidades de aprovação de uma mudança na Constituição brasileira por plebiscito, no mesmo sentido do projeto de Chávez, ainda que não viesse a se concretizar no Brasil, exercia força agregadora em torno do presidente. E vice e versa.Se a derrota de Chávez fosse apenas um fato isolado, por si só já seria uma balde de água fria no projeto continuista do PT. Mas, agregou-se à onda contrária a re-reeleição, a pesquisa Datafolha revelando surpreendente e expressiva maioria contrária à perpetuação de Lula no poder. Não é possível afirmar que os favoráveis à perpetuação de Lula no governo são apenas eleitores petistas. Mas, o percentual coincide com o "tamanho da base do PT" na sociedade brasileira.O impacto agregado desses dois recados dos eleitores venezuelanos e brasileiros extrapola as fronteiras de ambos os países, já que Lula, embora ofuscado por Chávez, também é referência mundial das esquerdas. Mas, no "mercado interno", os dois fatos somados jogam, na conta de chegada das equações estratégicas dos jogadores do poder, o cenário de fim do poder do petismo sobre o governo brasileiro (não sobre a política brasileira). Com isso, a maioria gelatinosa dos políticos brasileiros passa a buscar outros nortes para suas bússolas. E os virtuais nortes magnéticos apontados por sucessivas pesquisas situam-se no campo da oposição, mais precisamente, apontam para o nome de José Serra.A esse fator desnorteador da base de sustentação do governo, somam-se os inevitáveis conflitos de interesses que jogam, uns contra os outros, nas eleições municipais nos estados, companheiros de jornada no apoio a Lula em Brasília. Assim, o interesse pessoal de garantir bases locais de poder assume prioridade nos critérios de decisão dos políticos, especialmente num contexto em que a derrota de Chávez e a pesquisa Datafolha precipitaram sobre o tabuleiro político a perspectiva do fim do governo Lula.Finalmente, tudo indica que os estrategistas de Lula erraram as contas sobre a dose e o timing das jogadas táticas que patrocinaram. Ao deixar fluir a tramitação de emenda da re-reeleição às vésperas da votação da CPMF, Lula apostou tudo de uma só vez. Talvez colha nada como resultado. Isto é, nem re-reeleição nem CPMF.A surpresa causada pela renúncia antecipada de Renan Calheiros, contrariando o interesse de Lula, que queria o plenário que votará a prorrogação da CPMF contaminado pela disputa pela sucessão na presidência da Casa, sugere que Calheiros não executou apenas um recuo defensivo que priorizou apenas a preservação de seu mandato. Parece que o cardeal alagoano caiu atirando e quis introduzir um elemento desagregador na base governista no Senado; talvez fatal para a voracidade fiscal do governo. Não é despropositado avaliar que Renan Calheiros tenha comprado a avaliação aqui feita, de que o projeto de poder do PT passa por usar e descartar os oligarcas políticos com os quais se aliou para eleger Lula e governar.Se essa leitura está correta, Calheiros não renunciou apenas à Presidência do Senado, mas desertou, sem assumir explicitamente, da base governista. E mais. Se mais aliados - especialmente o poderoso Sarney - estão fazendo a mesa avaliação, é possível que os "aliados" comecem a sabotar o governo por dentro, já que lutam pela vida contra a ameaça representada pela cobiça dos petistas pelo poder. Ou seja, por precipitação e erros de avaliação, Lula pode ter sepultado a CPMF. E, sem a CPMF, Lula pode ter sepultado suas pretensões continuistas.
Fonte http://www.diegocasagrande.com.br
Macacos me mordam
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Dizemos nós que Deus é brasileiro, mas discordo dessa soberba tão a gosto do nosso povo.
Deus, na Sua onisciência e suprema justiça, certamente, não iria privilegiar os brasileiros, vestindo as nossas cores e deixando à penúria dos Seus cuidados o resto da humanidade.
É certo que nas terras nacionais os sabiás gorjeiam maviosos; é patente que o “M” de Maria marca as nossas mãos; é inegável que vivemos no verde mais belo, no mais dourado amarelo, sob um céu cheio de estrelas prateadas que se ajoelham fazendo o sinal da cruz. Pura poesia, que, entretanto, nos acalenta, mas que não resulta em solevantar o gigante adormecido, insistente em tornar-nos sonhadores enquanto dorme.
A memória coletiva é fundamental para os povos que passam por vicissitudes, sejam elas advindas de catástrofes da natureza, sejam por conflitos bélicos ou por aventuras ideológicas fratricidas. Dela renascem nações, que não olvidam o passado e, por isso mesmo, sublimam o porvir.
Memória coletiva, parece-me, não é o caso do Brasil recente. Fomos sufocados numa incrível sucessão de escândalos e não tivemos a vergonha de reagir. Pelo contrário, fizemos do nosso voto a remissão dos pecados de desavergonhados e de um governante omisso e inteiramente alheio ao que se passava e ainda se passa sob os seus olhares sempre atentos à perpetuação no poder.
Desse modo, o gigante continua a dormir, com o ronco consentidamente, por ele, pouco incomodado pelas mazelas do nosso dia-a dia. Mensalões; alianças explícitas a aventureiros socialistódes; benesses a ex-terroristas que ensangüentaram a Nação; visão turva do que acontece com “amigos” e familiares; presidente do Senado notoriamente corrupto e acumpliciado por seus pares; e outras inúmeras chagas que não chegam a fazer acordar o portento brasileiro. Pensa o gigante que Deus é brasileiro e que um jeitinho vai ser dado para que o seu despertar resulte no “V” da vitória, que será a glória do nosso Brasil.
Macacos me mordam, penso eu. Será que temos jeito?
Recentíssimas pesquisas de um povo que não é compatriota de Deus chegaram à conclusão de que macacos, disputando com jovens estudantes, chegaram a um resultado que me levam a uma angustiante incerteza. Macacos competiram com seres humanos em um teste de memória. Ganharam!
Fica o meu temor: seriam, realmente macacos, ou os jovens estudantes eram brasileiros? Será o nosso estigma a falta de memória?
Dúvidas, hoje, não nos faltam, porém, minha crença leva-me a considerar que, se Deus não é brasileiro, pelo menos não é petista e há de acordar o gigante adormecido.
Em passado recente, vencemos a ameaça comunista. Agora, temo que o gigante continue adormecido, enquanto os macacos me mordem.
Perdoem-me os heróis da Força Expedicionária Brasileira, em que incluo o meu saudoso pai, se me apropriei de alguns versos da linda Canção do Expedicionário. Foram homens que lutaram por uma Democracia que, hoje, acredito, é tão mais ameaçada que pelo vencido nazi-fascismo e pela queda do muro de Berlim.
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Visite o site: www.ternuma.com.br .
Dizemos nós que Deus é brasileiro, mas discordo dessa soberba tão a gosto do nosso povo.
Deus, na Sua onisciência e suprema justiça, certamente, não iria privilegiar os brasileiros, vestindo as nossas cores e deixando à penúria dos Seus cuidados o resto da humanidade.
É certo que nas terras nacionais os sabiás gorjeiam maviosos; é patente que o “M” de Maria marca as nossas mãos; é inegável que vivemos no verde mais belo, no mais dourado amarelo, sob um céu cheio de estrelas prateadas que se ajoelham fazendo o sinal da cruz. Pura poesia, que, entretanto, nos acalenta, mas que não resulta em solevantar o gigante adormecido, insistente em tornar-nos sonhadores enquanto dorme.
A memória coletiva é fundamental para os povos que passam por vicissitudes, sejam elas advindas de catástrofes da natureza, sejam por conflitos bélicos ou por aventuras ideológicas fratricidas. Dela renascem nações, que não olvidam o passado e, por isso mesmo, sublimam o porvir.
Memória coletiva, parece-me, não é o caso do Brasil recente. Fomos sufocados numa incrível sucessão de escândalos e não tivemos a vergonha de reagir. Pelo contrário, fizemos do nosso voto a remissão dos pecados de desavergonhados e de um governante omisso e inteiramente alheio ao que se passava e ainda se passa sob os seus olhares sempre atentos à perpetuação no poder.
Desse modo, o gigante continua a dormir, com o ronco consentidamente, por ele, pouco incomodado pelas mazelas do nosso dia-a dia. Mensalões; alianças explícitas a aventureiros socialistódes; benesses a ex-terroristas que ensangüentaram a Nação; visão turva do que acontece com “amigos” e familiares; presidente do Senado notoriamente corrupto e acumpliciado por seus pares; e outras inúmeras chagas que não chegam a fazer acordar o portento brasileiro. Pensa o gigante que Deus é brasileiro e que um jeitinho vai ser dado para que o seu despertar resulte no “V” da vitória, que será a glória do nosso Brasil.
Macacos me mordam, penso eu. Será que temos jeito?
Recentíssimas pesquisas de um povo que não é compatriota de Deus chegaram à conclusão de que macacos, disputando com jovens estudantes, chegaram a um resultado que me levam a uma angustiante incerteza. Macacos competiram com seres humanos em um teste de memória. Ganharam!
Fica o meu temor: seriam, realmente macacos, ou os jovens estudantes eram brasileiros? Será o nosso estigma a falta de memória?
Dúvidas, hoje, não nos faltam, porém, minha crença leva-me a considerar que, se Deus não é brasileiro, pelo menos não é petista e há de acordar o gigante adormecido.
Em passado recente, vencemos a ameaça comunista. Agora, temo que o gigante continue adormecido, enquanto os macacos me mordem.
Perdoem-me os heróis da Força Expedicionária Brasileira, em que incluo o meu saudoso pai, se me apropriei de alguns versos da linda Canção do Expedicionário. Foram homens que lutaram por uma Democracia que, hoje, acredito, é tão mais ameaçada que pelo vencido nazi-fascismo e pela queda do muro de Berlim.
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Visite o site: www.ternuma.com.br .
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
CARACASVenezuela, dic. 3 (UPI) -- Pasada la una de la madrugada, el Consejo Nacional Electoral (CNE) anunció que el No a la reforma constitucional se
Published dic. 3.2007 at 12.23 AM
CARACAS Venezuela, dic. 3 (UPI) --
Pasada la una de la madrugada, el Consejo Nacional Electoral (CNE) anunció que el No a la reforma constitucional se impuso en el referendo celebrado el domingo.El No, es la opción ganadora, con "una tendencia clara e irreversible", dijo el Consejo. Después de tensas horas de espera, la presidenta del CNE, Tibisay Lucena, pidió a los dos bloques en pugna, a los medios de comunicación, al pueblo, que deben acatar y respetar los resultados electorales, dijo Globovisión. Después de demorar por más de ocho horas los resultados, el CNBE tuvo que entregar un boletín. Este no se emitió hasta que se contó más del 90% de las actas escrutadas. El resultado incluso puso un claro desmentido a las encuestas a boca de urna, difundidas en el extranjero, que daban por ganador al Si Se espera una reacción del presidente Hugo Chávez que anunció que votar por el Si era votar por el mandatario y hacerlo por el No, significaba sufragar por el presidente de Estados Unidos, George W. Bush.
Fonte: Jornal Tiempos del Mundo
CARACAS Venezuela, dic. 3 (UPI) --
Pasada la una de la madrugada, el Consejo Nacional Electoral (CNE) anunció que el No a la reforma constitucional se impuso en el referendo celebrado el domingo.El No, es la opción ganadora, con "una tendencia clara e irreversible", dijo el Consejo. Después de tensas horas de espera, la presidenta del CNE, Tibisay Lucena, pidió a los dos bloques en pugna, a los medios de comunicación, al pueblo, que deben acatar y respetar los resultados electorales, dijo Globovisión. Después de demorar por más de ocho horas los resultados, el CNBE tuvo que entregar un boletín. Este no se emitió hasta que se contó más del 90% de las actas escrutadas. El resultado incluso puso un claro desmentido a las encuestas a boca de urna, difundidas en el extranjero, que daban por ganador al Si Se espera una reacción del presidente Hugo Chávez que anunció que votar por el Si era votar por el mandatario y hacerlo por el No, significaba sufragar por el presidente de Estados Unidos, George W. Bush.
Fonte: Jornal Tiempos del Mundo