Horas antes, e no mesmo dia em que se dirigiu ao Povo Brasileiros, via Globo gov., onde entre outras baboseiras de praxe, o exterminador do passado,presente e futuro disse alertando aos brasileiros, "QUALQUER COISA QUE VENHA DEPOIS DA DEMOCRÁCIA, É MUITO PIOR", havia reservado em sua agenda um encontro fraternal com integrantes do famigerado e MR-8 responsavel pelo sequestro do Embaixador Charles Burke Elbrick e outros crimes hediondos, cujo Jornal Hora do Povo, de apoio inconteste ao PT, con sidera todo resto da imprensa como "midia burguesa"
Cabore
VIDEVERSUS assim comentou o evento-----------------------------------------------------------.
LULA RECEBE A LIDERANÇA DO MR-8
Em meio à crise nos aeroportos, o presidente Lula reservou parte da agenda desta segunda-feira para as lideranças do MR-8, um grupo fisiológico e ultra-mamute ideológico, que cultua personalidades bem distintas, do filósofo alemão Karl Marx aos ex-governadores Antony Garotinho e Orestes Quércia. Assessores do Palácio do Planalto disseram que a audiência estava prevista desde o início do governo, em 2003. O MR-8 é um brontossauro ideológico, apoiado por caciques peemedebistas. O Movimento 8 de Outubro, data alusiva à morte de Ernesto Che Guevara, executado na Bolívia, em 1967, edita atualmente o jornal Hora do Povo, de pequena tiragem, que não economiza frases de efeito e elogios para o governo petista, assim como também defende o “humanitarismo” do fundamentalismo islâmico. É claro, o MR-8 já ganhou cotas de petróleo do Iraque, presenteados por Saddam Hussein, que já foi devidamente enforcado por seu povo. A última manchete da delirante Hora do Povo diz: "Lula tenta apaziguar golpistas nomeando Jobim para a Defesa". Os artigos do jornal ressaltam que a "mídia burguesa" quer incriminar o governo no episódio do acidente com o avião da TAM, em Congonhas, no último dia 17. Atualmente com cargos nos gabinetes de prefeituras e Estados administrados pelo PMDB em São Paulo e no Paraná, e PPS (em Porto Alegre), o MR-8 marcou a história da luta armada no País. Em 1969, integrantes do grupo seqüestraram o embaixador Charles Burke Elbrick, forçando a ditadura a tirar presos políticos das cadeias e mandá-los para o Exterior em troca da libertação do diplomata. Um dos líderes do antigo MR-8 foi o hoje ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Também tiveram participação destacada no grupo Stuart Angel, filho da estilista Zuzu Angel, assassinado pelos militares sob tortura na Base Aérea do Galeão (foi amarrado e arrastado por um jipe, com a cabeça próxima do cano de escapamento), e o atual deputado federal Fernando Gabeira, do PV do Rio de Janeiro.Franklin Martins e Fernando Gabeira estiveram envolvidos diretamente na operação de seqüestro do embaixador Charles Burke Elbrick. Por conta disso, até hoje Gabeira é proibido de entrar nos Estados Unidos. Vai ser curioso verificar o que acontecerá na hora em que o ministro Franklin Martins quiser ir aos Estados Unidos. Em Porto Alegre o MR-8 se abriga no gabinete de César Busatto, secretário muncipal da prefeitura da capital gaúcha. Sua chefe de gabinete, Mari Perusso, é a chefe tradicional do MR-8 gaúcho. O partido domina a Fundação Dante Pelacani (um sindicalista que foi grande pelego da época janguista) e por meio dela obtém generosas quantias para realização de cursos profissionalizantes que dão uma excelente renda para o grupelho marxista-capitalista.
Fonte:
http://www.videversus.com.br/default.asp?idcoluna=764#NOT17091
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terça-feira, 31 de julho de 2007
Lungarettti, a "estrela guia" da repressão esta de volta.
"CELSO LUNGARETTI E A ORGANIZAÇÃO DE LAMARCA"
Os administradores do site http://www.averdadesufocada.com/-------------------------------
Em junho, com a indenização da família de Lamarca, e a concessão da pensão de general de brigada à viúva de Carlos Lamarca, Celso Lungaretti escreveu um artigo – “Rescaldo do “caso Lamarca” , onde diz que a sociedade está perdida em meio a “argumentos jurídicos, políticos e éticos, além de muita propaganda enganosa” e que isso “ confunde os cidadãos que querem formar uma opinião com imparcialidade”.
Realmente, está difícil para o povo diferenciar as mentiras da realidade nos chamados “anos de chumbo”. Setores da mídia, comprometidos ideologicamente ou por troca de favores políticos, bombardeiam a opinião dos mais jovens com versões distorcidas.
Texto completo
Em trechos de seu artigo, Celso Lungaretti critica a Lei da Anistia de 1979. Diz “que iguala vítimas e carrascos”. Continua a reforçar a mentira de que a luta armada foi iniciada para resistir à ditadura militar. Sugere que "os agentes de segurança atingidos pelos resistentes” "façam jus à reparações do Estado".
Pede punição para:
- os generais–presidentes,
- os signatários do AI 5, citando nominalmente o Coronel Jarbas Passarinho ,
- os comandantes das Forças Armadas,
- os agentes que atuaram nos Órgãos de Segurança, citando,também nominalmente, o cel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Compara a comissão de Anistia ao Tribunal de Nuremberg. Compara as vítimas do nazismo com os subversivos e terroristas brasileiros.
Considera que "independentemente da reparação a que fazem jus os resistentes (ou seus herdeiros) por terem sido vítimas do arbítrio, aqueles que praticaram violência excessiva ou inútil deveriam ser processados criminalmente". ( Iam sobrar poucos! Só “justiçamentos” foram mais de trinta...)
E, continuando a sua análise da situação, considera lícito assaltar bancos, para sustentar militantes, e, seqüestrar diplomatas, para trocá-los por subversivos e terroristas presos.
Quer parecer imparcial!.... Critica determinadas condutas dos militantes da luta armada, como “ jogar um carro com explosivos ladeira abaixo na direção de um quartel cujo comandante lançara um desafio público aos guerrilheiros. Isso foi responder a uma bravata com outra, ou seja, uma puerilidade inaceitável em combatentes da causa do povo.” Segundo ele, esse tipo de atitude não merecia indenização e sim punição.
Celso Lungareti é incoerente. Se não concorda com atos praticados pela organização, como se filiou a ela? Pois ele era militante de uma das mais violentas organizações terroristas, a Vanguarda Popular Revolucionária – VPR, organização de Carlos Lamarca.
Foi a VPR que planejou e organizou o atentado ao Quartel do II Exército, onde morreu o soldado Kosel e outros ficaram feridos.Não foi pior porque a Kombi, carregada de explosivos, se chocou com um poste e não conseguiu ir adiante. Ele sabia desse atentado bárbaro e, mesmo assim, continuou militando na mesma.
Foi Celso Lungaretti , usando o nome falso de Lauro Pessoa, que ficou encarregado de comprar os dois sítios na região de Registro/SP, no Vale da Ribeira, para Lamarca instalar uma área de treinamento de guerrilha. Posteriormente, ao ser preso, em 16/04/70, nesse mesmo dia, indicou aos Órgãos de Segurança a exata localização desses sítios. Foi nesse episódio que o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado São Paulo, foi assassinado, a coronhadas, depois de se entregar como refém para salvar seus soldados feridos em uma emboscada.
Eis a incoerência! Mesmo achando que determinados criminosos não deveriam ser indenizados, e citando o caso específico de um atentado terrorista praticado pela organização de Lamarca, a qual se filiou, ele vinha pleiteando sua indenização.
Celso Lungaretti , levou anos para conseguir o seu quinhão na Comissão de Anistia. Sua indenização demorou porque, sempre foi considerado um traidor. Custou para se redimir perante seus companheiros de subversão e perante à Comissão, porque, depois de ser preso, foi à televisão para alertar os jovens do perigo que representava aderir à luta armada. Na época, ele e outro preso fizeram um pronunciamento, exortando os jovens a abandonar a luta armada, pois estavam sendo usados e ,segundo declarações suas, não queriam que outros jovens fossem iludidos.
Não sabemos quando disse a verdade. Se na década de 70, quando falou na TV; se durante o período em que reclamava, na internet, da perseguição que a esquerda lhe fazia; se perante a Comissão de Anistia, para receber indenização; ou, se no artigo que escreveu recentemente "Rescaldo do Caso Lamarca".
( vejam abaixo um resumo do histórico da VPR e algumas de suas ações praticadas no ano 1968, em São Paulo - todas antes da promulgação do AI -5, em 13/12 de 1968)
A Organização de Carlos Lamarca
Vanguarda Popular Revolucionária – VPR
No final de 1967, uma dissidência da Política Operária - POLOP - articulou-se para a formação de uma nova organização subversivo-terrorista, de cunho militarista.
Paralelamente, um grupo de sargentos, do Movimento Nacionalista Revolucionário de Brizola, procurava se reorganizar, seguindo a linha cubana.
Ansiosos para colocar em prática os ensinamentos aprendidos em Cuba, onde muitos haviam feito curso de guerrilha, e para conseguir matéria prima para as ações, um grupo composto por Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira, Antônio Raimundo Lucena, José Araújo Nóbrega, José Ronaldo Tavares Lira e Silva e Otacílio Pereira da Silva, assaltou no dia 30/12/1967, o depósito Gato Preto, da Companhia Perus, em Cajamar, São Paulo, roubando 10 caixas de dinamite e 200 detonadores.
Os encontros iniciais entre esses dois grupos começaram em janeiro de 1968, quando passaram a agir em conjunto e planejar a fusão. Em março, foi realizado o 1º Congresso , nascendo a VPR.
Faziam parte da primeira direção da nova organização subversivo-terrorista:
Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais (dissidentes da POLOP) e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho ( remanescentes do grupo de Brizola).
A nova organização ficou estruturada da seguinte maneira:
Comando Nacional, Comandos Regionais e estes divididos em : Setores Logísticos, Urbano e Rural. Ao setor logístico cabia conseguir, com ações armadas meios para a organização.. O setor urbano era encarregado do trabalho de massa e era dividido em setor operário, estudantil e de imprensa. Ao setor rural cabia fazer levantamentos de áreas para instalação de futuros focos de guerrilha no campo.
Em São Paulo a VPR participou das agitações do movimento estudantil, onde recrutou vários jovens para a luta armada e na greve dos metalúrgicos de Osasco com seus militantes José Ibrahim e José Campos Barreto. Mas foi na área militar que a VPR mas se destacou. Mantinha uma célula no 4º Regimento de Infantaria em Quitaúna, liderada pelo então capitão Carlos Lamarca e o sargento Darcy Rodrigues . Essa célula já estava infiltrada na Companhia de Polícia do Exército, em São Paulo.
As atividades da VPR no ano de 1968, em São Paulo, demonstram o grau de violência da organização terrorista. Foram roubos de carros e assaltos a bancos, armas e explosivos, atos terroristas a bomba, assassinatos e “justiçamentos”.
A seguir, algumas das ações realizadas pela VPR, em São Paulo, durante o ano de 1968:
07/03 - assalto ao banco Comércio e Indústria, na Lapa;
19/03 – atentado a bomba contra biblioteca do Consulado norte-americano, onde um estudante perdeu a perna e dois outros ficaram feridos;
05/04 - atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal
20/04 - atentadoabombano jornal” O estado de São Paulo, com 3 feridos;
31/05 – assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;
22/06 – assalto ao Hospital Geral de São Paulo, no Cambuci
26/06 - atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, que além dos danos materiais, matou o soldado Mario Kosel Filho e feri diversas pessoas;
28/06 – Roubo, na pedreira Fortaleza, de 19 caixas de dinamite e vários detonadores:
01/08 – assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;
20/09 - assalto ao Quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco, quando foi morto o soldado Antonio Carlos Jeferry. Participantes da ação: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
12/10 – assassinato do capitão Charles Chandler, na frente de sua esposa e filhos, o mais velho com nove anos. Participantes da ação: Marco Antônio Brás de Carvalho, Pedro Lobo de oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
15/10 – primeiro assalto ao banco do Estado de São Paulo, no bairro de Iguatemi;
27/10 – atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;
07/11 – roubo de um carro e assassinato de seu motorista, senhor Estanislau Ignácio Correa. Participantes da Ação: Yoshitame Fujimore, Osvaldo Antonio Santos e Pedro Lobo de Oliveira;
06/12 – segundo assalto ao Banco do Estado de são Paulo, no bairro de Iguatemi;
11/12 – assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, deixando ferido o senhor Bonifácio Ignori , disparado por José Raimundo da Costa;
Fonte: Projeto Orvil
A Globo cumprimenta com o chapéu alheio
Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem causando arrepios à Rede Globo: Criança Esperança: Você está pagando imposto da Rede Globo! Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira. Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à (alguma ONG) no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança). Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores! Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum. Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua? Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança.
Lição: Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores! EXERÇAMOS ESTE PODER-DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À LISTA DE AMIGOS E CONTATOS.
A RECEITA FEDERAL , CUJO CHEFE SUPREMO É O APDEUTA, CALA-SE, POIS É APÉNAS MAIS UMA FORMA DE DESVIO DO ERÁRIO PARA PREMIAR A REDE GLOBO . E como sempre o BC nada vê de atípico. Os coruptos se entendem.
Cabore
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Em tempo: Lula acaba de declarar em entrevista a sua Rede Globo, que " O que vem depois da Democrácia é sempre pior" É de se perguntar, porque fundou então o FORO DE SÃO PAULO, entidade de cunho marxista e trotkista, com finalidade de reunir na américa do Sul, toda corja vermelha que sobrou no mundo, "coincidentemente", tendo como fundadores: Fidel Castro, Lula Inácio da Silva, Marco Aurélio Garcia, Hugo Chaves, FARC e ligações com o PCC, através de seu represente Deputado Boliviano irmão de Marcola.
Será que só agora Lula descobriu isso. O será por causa de Vira Copos.
Lição: Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores! EXERÇAMOS ESTE PODER-DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À LISTA DE AMIGOS E CONTATOS.
A RECEITA FEDERAL , CUJO CHEFE SUPREMO É O APDEUTA, CALA-SE, POIS É APÉNAS MAIS UMA FORMA DE DESVIO DO ERÁRIO PARA PREMIAR A REDE GLOBO . E como sempre o BC nada vê de atípico. Os coruptos se entendem.
Cabore
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Em tempo: Lula acaba de declarar em entrevista a sua Rede Globo, que " O que vem depois da Democrácia é sempre pior" É de se perguntar, porque fundou então o FORO DE SÃO PAULO, entidade de cunho marxista e trotkista, com finalidade de reunir na américa do Sul, toda corja vermelha que sobrou no mundo, "coincidentemente", tendo como fundadores: Fidel Castro, Lula Inácio da Silva, Marco Aurélio Garcia, Hugo Chaves, FARC e ligações com o PCC, através de seu represente Deputado Boliviano irmão de Marcola.
Será que só agora Lula descobriu isso. O será por causa de Vira Copos.
domingo, 29 de julho de 2007
No embalo do PAM
Palavras que valem Medalha de Ouro
"Não quero ser inconveniente, mas é que contra fatos não há argumentos. Sendo assim, é inevitável a comparação entre a performance do presidente Lula no Maracanã lotado e a do Presidente Médici, há mais de 30 anos, no mesmo local, onde esteve não uma nem duas, mas várias vezes - sempre aplaudido. Muito popular, dizem alguns que, ir ao Maracanã, fazia parte de seu “marketing”. Numa das vezes em que lá esteve, “às vésperas do embarque da seleção brasileira de futebol para a Copa do Mundo de 1970, Médici chegou ao estádio muito discretamente, sem grandes comitivas, e com seu radinho de pilha ao pé do ouvido. Sem que fosse anunciado, na ocasião, por nenhum alto-falante (telão não existia) foi notado pelo povo presente que lotava o estádio e começaram os aplausos, que foram engrossando, até que todo o Maracanã estivesse aplaudindo o presidente” (*). Até hoje ninguém disse que os aplausos pudessem ter sido orquestrados"
Cristina Fontelles
"Não quero ser inconveniente, mas é que contra fatos não há argumentos. Sendo assim, é inevitável a comparação entre a performance do presidente Lula no Maracanã lotado e a do Presidente Médici, há mais de 30 anos, no mesmo local, onde esteve não uma nem duas, mas várias vezes - sempre aplaudido. Muito popular, dizem alguns que, ir ao Maracanã, fazia parte de seu “marketing”. Numa das vezes em que lá esteve, “às vésperas do embarque da seleção brasileira de futebol para a Copa do Mundo de 1970, Médici chegou ao estádio muito discretamente, sem grandes comitivas, e com seu radinho de pilha ao pé do ouvido. Sem que fosse anunciado, na ocasião, por nenhum alto-falante (telão não existia) foi notado pelo povo presente que lotava o estádio e começaram os aplausos, que foram engrossando, até que todo o Maracanã estivesse aplaudindo o presidente” (*). Até hoje ninguém disse que os aplausos pudessem ter sido orquestrados"
Cristina Fontelles
HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES
Ternuma Regional Brasília_____
Pelo Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira------------------------------------------------
Diante de meio copo de água, sou daqueles que juram que a água está acabando (bando dos desanimados e reduzidos EPÂS). Ao contrário da imensa confraria, que satisfeitos (bando dos festivos e eufóricos OBÂS) consideram que ainda temos um bocado de água para consumir.
Estamos diante de um novo Ministro da Defesa. Para os OBÂS, agora vai. Para mim, lastimo e profetizo – “Ai dos Vencidos”.
Somente um punhado de renitentes otimistas, que desconhecem a triste figura que irá mandar (é isto mesmo, mandar - em sua essência, bem diferente do comandar, ou mandar com, preconizado nas Instituições Militares), e seu conhecido passado de arbitrariedades, pode julgar que ventos benfazejos, irão soprar doravante.
Ledo e tenebroso engano.
A esquerda nacional tem como objetivo a desconstrução das Forças Armadas. E eles são mestres no assunto. Após seu périplo (próximos vinte ou trinta anos), não sobrará pedra sobre pedra das Instituições Militares.
Várias figuras de triste lembrança foram ungidas ao Ministério da Defesa. Não necessariamente nesta ordem, tivemos o fraco, o confuso, o pusilânime, o beócio, e, agora, um imponente, pedante e espaçoso bobalhão.
Num processo bem planejado de desconstrução, creio que adentramos à 3ª e última fase do Projeto.
Na primeira, o objetivo era o enfraquecimento. Etapa de maior duração e coroada com exemplar êxito pelos magníficos “estrumes” e figuras sem a mínima qualificação para o exercício do honroso cargo que, aleatoriamente, ocuparam.
Na segunda, a de desmoralização, foi o estabelecimento de entidades e organizações paralelas para que ocorressem, como tem ocorrido no setor aéreo, a duplicidade de responsabilidades e a criação de áreas de indefinição, que geraram o caos e a confusão. Algo semelhante deverá ocorrer, oportunamente, em se tratando do Exército e da Força Nacional de Segurança.
Esta fase vai de vento em popa, pois, de repente, o apagão aéreo passou a ser um problema militar ou da Força Aérea e, como ficamos sabendo, somente a mão forte do governo poderá colocar as coisas nos seus devidos trilhos (é ai que entra o novo Ministro, com carta branca para pôr e dispor, ou seja, acabar com a “esculhambação”).
Eis que chegamos à terceira etapa, a da submissão ou do enquadramento. Basta recordar as palavras ou ameaças do novo Ministro, “ ... é assim que vai ser , ... quem quer fica, quem não concordar vai embora ...”. Na verdade, um recado direto de quem vai mandar. Em síntese, um alerta, não dirigido a uma platéia de relapsos e incompetentes, mas pasmem, para as mais altas autoridades militares.
Por isso, “Vai Victis”- “Ai dos Vencidos”.
Brasília/DF, 27 de julho de 2007
Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Pelo Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira------------------------------------------------
Diante de meio copo de água, sou daqueles que juram que a água está acabando (bando dos desanimados e reduzidos EPÂS). Ao contrário da imensa confraria, que satisfeitos (bando dos festivos e eufóricos OBÂS) consideram que ainda temos um bocado de água para consumir.
Estamos diante de um novo Ministro da Defesa. Para os OBÂS, agora vai. Para mim, lastimo e profetizo – “Ai dos Vencidos”.
Somente um punhado de renitentes otimistas, que desconhecem a triste figura que irá mandar (é isto mesmo, mandar - em sua essência, bem diferente do comandar, ou mandar com, preconizado nas Instituições Militares), e seu conhecido passado de arbitrariedades, pode julgar que ventos benfazejos, irão soprar doravante.
Ledo e tenebroso engano.
A esquerda nacional tem como objetivo a desconstrução das Forças Armadas. E eles são mestres no assunto. Após seu périplo (próximos vinte ou trinta anos), não sobrará pedra sobre pedra das Instituições Militares.
Várias figuras de triste lembrança foram ungidas ao Ministério da Defesa. Não necessariamente nesta ordem, tivemos o fraco, o confuso, o pusilânime, o beócio, e, agora, um imponente, pedante e espaçoso bobalhão.
Num processo bem planejado de desconstrução, creio que adentramos à 3ª e última fase do Projeto.
Na primeira, o objetivo era o enfraquecimento. Etapa de maior duração e coroada com exemplar êxito pelos magníficos “estrumes” e figuras sem a mínima qualificação para o exercício do honroso cargo que, aleatoriamente, ocuparam.
Na segunda, a de desmoralização, foi o estabelecimento de entidades e organizações paralelas para que ocorressem, como tem ocorrido no setor aéreo, a duplicidade de responsabilidades e a criação de áreas de indefinição, que geraram o caos e a confusão. Algo semelhante deverá ocorrer, oportunamente, em se tratando do Exército e da Força Nacional de Segurança.
Esta fase vai de vento em popa, pois, de repente, o apagão aéreo passou a ser um problema militar ou da Força Aérea e, como ficamos sabendo, somente a mão forte do governo poderá colocar as coisas nos seus devidos trilhos (é ai que entra o novo Ministro, com carta branca para pôr e dispor, ou seja, acabar com a “esculhambação”).
Eis que chegamos à terceira etapa, a da submissão ou do enquadramento. Basta recordar as palavras ou ameaças do novo Ministro, “ ... é assim que vai ser , ... quem quer fica, quem não concordar vai embora ...”. Na verdade, um recado direto de quem vai mandar. Em síntese, um alerta, não dirigido a uma platéia de relapsos e incompetentes, mas pasmem, para as mais altas autoridades militares.
Por isso, “Vai Victis”- “Ai dos Vencidos”.
Brasília/DF, 27 de julho de 2007
Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Quatro anos para ver o óbvio
FOLHA DE SÃO PAULO . . . . . . . . . . . . . . .
Clóvis Rossi--------------------------------------------------------------------------
SÃO PAULO - É formidável a rapidez fulminante com que o presidente Lula tira conclusões. A mais recente delas surgiu na posse de Nelson Jobim como novo ministro da Defesa: "Digo categoricamente que é preciso repensar neste país o Ministério da Defesa. Porque o Ministério da Defesa, tal como está, está aquém daquilo que é a exigência da sociedade brasileira. É preciso que tenhamos um ministério com a força suficiente para fazer o que precisa ser feito. Desde reequipar as Forças Armadas brasileiras até colocar pessoas para tomar conta de tudo o que é pertinente". Quanto tempo mesmo faz que Lula é presidente da República? Quatro anos, seis meses e 25 dias, certo? Caramba, como é que conseguiu em tão pouco tempo descobrir tudo de uma vez só? Aliás, não seria em todo lugar, e não só na Defesa, que é preciso colocar "pessoas para tomar conta de tudo o que é pertinente"? Ficamos, pois, sabendo que, pelo menos no Ministério da Defesa, não havia uma "pessoa para tomar conta de tudo o que é pertinente". Só não se sabe se havia alguém que tomasse conta de "coisas que não são pertinentes". Só lamento ter que discordar de de Lula quando diz que "não é segredo para nenhum brasileiro que temos uma crise no setor aéreo, numa combinação de várias coisas que vêm acontecendo nos últimos meses". Um brasileiro, chamado exatamente Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia que havia uma crise, tanto que levou todos esses meses até decidir fazer alguma coisa. Seria bom que o presidente aproveitasse o momento de descoberta do óbvio que viveu ontem para pôr de lado a auto-exaltação em que se tornou campeão para reconhecer que há uma pilha de outros setores que é preciso repensar. Não tem mais quatro anos para enxergar a vida como ela é. crossi@uol.com.br
Clóvis Rossi--------------------------------------------------------------------------
SÃO PAULO - É formidável a rapidez fulminante com que o presidente Lula tira conclusões. A mais recente delas surgiu na posse de Nelson Jobim como novo ministro da Defesa: "Digo categoricamente que é preciso repensar neste país o Ministério da Defesa. Porque o Ministério da Defesa, tal como está, está aquém daquilo que é a exigência da sociedade brasileira. É preciso que tenhamos um ministério com a força suficiente para fazer o que precisa ser feito. Desde reequipar as Forças Armadas brasileiras até colocar pessoas para tomar conta de tudo o que é pertinente". Quanto tempo mesmo faz que Lula é presidente da República? Quatro anos, seis meses e 25 dias, certo? Caramba, como é que conseguiu em tão pouco tempo descobrir tudo de uma vez só? Aliás, não seria em todo lugar, e não só na Defesa, que é preciso colocar "pessoas para tomar conta de tudo o que é pertinente"? Ficamos, pois, sabendo que, pelo menos no Ministério da Defesa, não havia uma "pessoa para tomar conta de tudo o que é pertinente". Só não se sabe se havia alguém que tomasse conta de "coisas que não são pertinentes". Só lamento ter que discordar de de Lula quando diz que "não é segredo para nenhum brasileiro que temos uma crise no setor aéreo, numa combinação de várias coisas que vêm acontecendo nos últimos meses". Um brasileiro, chamado exatamente Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia que havia uma crise, tanto que levou todos esses meses até decidir fazer alguma coisa. Seria bom que o presidente aproveitasse o momento de descoberta do óbvio que viveu ontem para pôr de lado a auto-exaltação em que se tornou campeão para reconhecer que há uma pilha de outros setores que é preciso repensar. Não tem mais quatro anos para enxergar a vida como ela é. crossi@uol.com.br
25 DE JULHO DE 2007.
41 anos depois do atentado terrorista no Aeroporto Internacional do Guararapes.+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
É sempre bom relembrar
Muitos já escreveram em seus livros sobre aquele dia fatídico, dentre eles o Gen. Raymundo Negrão Torres, Gen. Agnaldo Del Nero Augusto e o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Vou me fixar resumindo o que escreveu o meu amigo já falecido Gen. Negrão.
Estava assaz movimentado o Aeroporto Internacional de Guararapes naquele começo de manhã de 25 de julho de 1966. Além da freqüência normal, muitos ali estavam para recepcionar o general Arthur da Costa e Silva, candidato do partido do governo – ARENA – à Presidência da República. As autoridades legais não sabiam e nem mesmo desconfiavam que as facções comunistas que repudiavam a “coexistência pacífica” pregada por Moscou e aceita pelo PCB de Luís Carlos Prestes estavam dispostas a derrubar o governo à bala, com bomba e outros atos de terrorismo.
Poucos minutos antes das oito chegava a notícia de que houvera uma pane no avião do Presidente e que ele chegaria a Recife por via terrestre. Muitos deixaram, inclusive crianças, o aeroporto. Eis que em ato contínuo, o guarda – civil Sebastião Tomás de Aquino viu, “esquecida” em um canto uma valise escura e a apanhou para entrega-la no balcão de “Achados e Perdidos”. Seguiu-se violenta explosão que, além de grande destruição das instalações, causou pânico e correria, deixando um trágico saldo de 17 vítimas. Ao se dissipar a fumaça da explosão, jaziam no chão o jornalista e Secretário de Governo de Pernambuco, Edson Régis de Carvalho, mortalmente ferido, e morto o almirante da reserva Nelson Gomes Fernandes. O guarda-civil Sebastião - o Paraiba, um antigo e popular jogador de futebol do Santa Cruz teve a perna direita amputada e o tenente-coronel do Exército Silvio Ferreira da Silva, além de ferimentos generalizados, teve amputação traumática de quatro dedos da mão esquerda. Ficaram, ainda, feridos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha, os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro, os estudantes José Oliveira Silvestre, Amaro Duarte Dias e Laerte Lafaiete, a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idalina Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, o deputado federal Luiz Magalhães Melo, Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas 6 anos de idade. O acaso, transferindo o local da recepção, impediu que a tragédia fosse maior.
Na ocasião, sem provas conclusivas, este primeiro ato criminoso de terrorismo ideológico foi atribuído a militantes do Partido Comunista Revolucionário(PRC) e do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário(PCBR). Hoje, sabe-se que foi obra dos rumos tomados pelo “maoismo cristão” da Ação Popular(AP). E quem afirma, com base em pesquisas e entrevistas iniciadas em 1979, é Jacob Gorender, um histórico militante de esquerda, em seu livro Combate nas Trevas, cuja primeira edição data de 1988. As páginas 122 e seguintes, entre outras coisas, Gorender afirma:
“Enquanto Herbert de Souza (Betinho) e Jair Ferreira de Sá buscam contato com Brizola em Montevidéu, Paulo Wright e Alípio de Freitas (ex-padre católíco) conseguem sair do Brasil e chegar a Cuba onde realizam curso de guerrilha. De retorno ao Brasil e já em 1965, a Ação Popular, decidida em partir para a Luta Armada, cria uma Comissão Militar incumbida de ministrar cursos de armas e explosivos. Membro da Comissão Militar e dirigente Nacional da AP, padre Alípio encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando tomou conhecimento da visita de Costa e Silva e, por conta própria, resolveu aplicar seus conhecimentos sobre a técnica de atentados”.
Um dos executores do atentado, ainda revelado pelas pesquisas de Gorender, foi Raimundo Gonçalves de Figueredo, que mais tarde foi morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES, utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. São terroristas desta extirpe que hoje são apontados como tendo agido em defesa da Democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, as custas do contribuinte brasileiro, com indenizações e aposentadorias que poucos trabalhadores recebem, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e desaparecidos, instituída pela Lei nº 9140, de 4 de dezembro de 1995.
O fato em si está esquecido pelas autoridades militares, enquanto a esquerda mentem descaradamente valorizando junto a opinião pública os seus. Fico a imaginar o que sentem as vítimas deste ato covarde, que foi o primeiro dentre tantos outros realizados pelos terroristas brasileiros e que graças a Lei de Anistia que lhes foi outorgada pela Contra-Revolução de 1964, ocupam postos chaves do governo e estão levando o País ao caos.
Hoje, 25 de julho de 2007, 41 anos após o atentado do Aeroporto de Guararapes, após os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica engolirem goela abaixo a decisão da Comissão de Direitos Humanos sobre o traidor Lamarca temos um novo Ministro da Justiça. E que ministro!!! Como aceitaram!
General Sílvio Ferreira da Silva e demais vítimas do terrorismo no Brasil, no que pese o esquecimento de quem de direito, nós não nos esquecemos de vocês.
Aluisio Madruga escreveu os livros;
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
25 DE JULHO DE 2007.
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
É sempre bom relembrar
Muitos já escreveram em seus livros sobre aquele dia fatídico, dentre eles o Gen. Raymundo Negrão Torres, Gen. Agnaldo Del Nero Augusto e o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Vou me fixar resumindo o que escreveu o meu amigo já falecido Gen. Negrão.
Estava assaz movimentado o Aeroporto Internacional de Guararapes naquele começo de manhã de 25 de julho de 1966. Além da freqüência normal, muitos ali estavam para recepcionar o general Arthur da Costa e Silva, candidato do partido do governo – ARENA – à Presidência da República. As autoridades legais não sabiam e nem mesmo desconfiavam que as facções comunistas que repudiavam a “coexistência pacífica” pregada por Moscou e aceita pelo PCB de Luís Carlos Prestes estavam dispostas a derrubar o governo à bala, com bomba e outros atos de terrorismo.
Poucos minutos antes das oito chegava a notícia de que houvera uma pane no avião do Presidente e que ele chegaria a Recife por via terrestre. Muitos deixaram, inclusive crianças, o aeroporto. Eis que em ato contínuo, o guarda – civil Sebastião Tomás de Aquino viu, “esquecida” em um canto uma valise escura e a apanhou para entrega-la no balcão de “Achados e Perdidos”. Seguiu-se violenta explosão que, além de grande destruição das instalações, causou pânico e correria, deixando um trágico saldo de 17 vítimas. Ao se dissipar a fumaça da explosão, jaziam no chão o jornalista e Secretário de Governo de Pernambuco, Edson Régis de Carvalho, mortalmente ferido, e morto o almirante da reserva Nelson Gomes Fernandes. O guarda-civil Sebastião - o Paraiba, um antigo e popular jogador de futebol do Santa Cruz teve a perna direita amputada e o tenente-coronel do Exército Silvio Ferreira da Silva, além de ferimentos generalizados, teve amputação traumática de quatro dedos da mão esquerda. Ficaram, ainda, feridos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha, os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro, os estudantes José Oliveira Silvestre, Amaro Duarte Dias e Laerte Lafaiete, a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idalina Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, o deputado federal Luiz Magalhães Melo, Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas 6 anos de idade. O acaso, transferindo o local da recepção, impediu que a tragédia fosse maior.
Na ocasião, sem provas conclusivas, este primeiro ato criminoso de terrorismo ideológico foi atribuído a militantes do Partido Comunista Revolucionário(PRC) e do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário(PCBR). Hoje, sabe-se que foi obra dos rumos tomados pelo “maoismo cristão” da Ação Popular(AP). E quem afirma, com base em pesquisas e entrevistas iniciadas em 1979, é Jacob Gorender, um histórico militante de esquerda, em seu livro Combate nas Trevas, cuja primeira edição data de 1988. As páginas 122 e seguintes, entre outras coisas, Gorender afirma:
“Enquanto Herbert de Souza (Betinho) e Jair Ferreira de Sá buscam contato com Brizola em Montevidéu, Paulo Wright e Alípio de Freitas (ex-padre católíco) conseguem sair do Brasil e chegar a Cuba onde realizam curso de guerrilha. De retorno ao Brasil e já em 1965, a Ação Popular, decidida em partir para a Luta Armada, cria uma Comissão Militar incumbida de ministrar cursos de armas e explosivos. Membro da Comissão Militar e dirigente Nacional da AP, padre Alípio encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando tomou conhecimento da visita de Costa e Silva e, por conta própria, resolveu aplicar seus conhecimentos sobre a técnica de atentados”.
Um dos executores do atentado, ainda revelado pelas pesquisas de Gorender, foi Raimundo Gonçalves de Figueredo, que mais tarde foi morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES, utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. São terroristas desta extirpe que hoje são apontados como tendo agido em defesa da Democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, as custas do contribuinte brasileiro, com indenizações e aposentadorias que poucos trabalhadores recebem, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e desaparecidos, instituída pela Lei nº 9140, de 4 de dezembro de 1995.
O fato em si está esquecido pelas autoridades militares, enquanto a esquerda mentem descaradamente valorizando junto a opinião pública os seus. Fico a imaginar o que sentem as vítimas deste ato covarde, que foi o primeiro dentre tantos outros realizados pelos terroristas brasileiros e que graças a Lei de Anistia que lhes foi outorgada pela Contra-Revolução de 1964, ocupam postos chaves do governo e estão levando o País ao caos.
Hoje, 25 de julho de 2007, 41 anos após o atentado do Aeroporto de Guararapes, após os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica engolirem goela abaixo a decisão da Comissão de Direitos Humanos sobre o traidor Lamarca temos um novo Ministro da Justiça. E que ministro!!! Como aceitaram!
General Sílvio Ferreira da Silva e demais vítimas do terrorismo no Brasil, no que pese o esquecimento de quem de direito, nós não nos esquecemos de vocês.
Aluisio Madruga escreveu os livros;
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
25 DE JULHO DE 2007.
terça-feira, 24 de julho de 2007
PARA QUEM OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS
Segunda-feira, 23 de Julho de 2007____________________________
No primeiro artigo que escrevi sobre a Crise do Apagão (e isso foi em outubro de 2006!), especificamente sobre os problemas com os Controladores de Tráfego Aéreo, eu deixei duas coisas bem claras:
1. O governo não demonstrava capacidade de resolver o problema (e jamais o faria até que conseguisse chegar onde sempre pretendeu), simplesmente porque era ele mesmo que estava por trás do que quer que fosse a "bola da vez" que estivesse causando o tal ou os tais problemas - inclua-se aqui o misteriosamente improvável acidente da "colisão" de um Legacy com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006. É isso mesmo: inclua-se o acidente.
2. O objetivo do "Caos" era retirar o controle de tráfego aéreo da Aeronáutica (coisa que já estava sendo milimetricamente arquitetada desde o governo de FHC) e privatizá-lo, por razões entre elas as seguintes: lucrar financieramente com o processo (não o governo, mas seus apadrinhados); aparelhar e sindicalizar mais este setor estratégico nacional; e desmoralizar ainda mais as FFAA, dessa vez através da Aeronáutica (na época, eu ainda disse que os próximos seriam os portos e a segurança marítima - ligados à Marinha. Aguardem).
E eles estão conseguindo. Depois da tragédia que ceifou a vida de mais de 200 brasileiros, vem aí a privatização dos Aeroportos, do Controle de Tráfego Aéreo e da Infraero. Ou algum anjinho está pensando que os problemas com os aparelhos dos centros de controle de tráfego aéreo sejam qualquer coisa diferente de sabotagem?
CONTINUA....http://acidentetam2007.blogspot.com/2007/07/no-primeiro-artigo-que-escrevi-sobre.html -- Christina Fontenelle
No primeiro artigo que escrevi sobre a Crise do Apagão (e isso foi em outubro de 2006!), especificamente sobre os problemas com os Controladores de Tráfego Aéreo, eu deixei duas coisas bem claras:
1. O governo não demonstrava capacidade de resolver o problema (e jamais o faria até que conseguisse chegar onde sempre pretendeu), simplesmente porque era ele mesmo que estava por trás do que quer que fosse a "bola da vez" que estivesse causando o tal ou os tais problemas - inclua-se aqui o misteriosamente improvável acidente da "colisão" de um Legacy com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006. É isso mesmo: inclua-se o acidente.
2. O objetivo do "Caos" era retirar o controle de tráfego aéreo da Aeronáutica (coisa que já estava sendo milimetricamente arquitetada desde o governo de FHC) e privatizá-lo, por razões entre elas as seguintes: lucrar financieramente com o processo (não o governo, mas seus apadrinhados); aparelhar e sindicalizar mais este setor estratégico nacional; e desmoralizar ainda mais as FFAA, dessa vez através da Aeronáutica (na época, eu ainda disse que os próximos seriam os portos e a segurança marítima - ligados à Marinha. Aguardem).
E eles estão conseguindo. Depois da tragédia que ceifou a vida de mais de 200 brasileiros, vem aí a privatização dos Aeroportos, do Controle de Tráfego Aéreo e da Infraero. Ou algum anjinho está pensando que os problemas com os aparelhos dos centros de controle de tráfego aéreo sejam qualquer coisa diferente de sabotagem?
CONTINUA....http://acidentetam2007.blogspot.com/2007/07/no-primeiro-artigo-que-escrevi-sobre.html -- Christina Fontenelle
domingo, 22 de julho de 2007
Os nojentos
Sexta-feira, Julho 20, 2007...........................
Por Reinaldo Azevedo ............................................................................Asquerosa!Deprimente!Revoltante!Vagabunda! Delinqüente!
A que outras palavras se pode recorrer para definir os gestos despudorados do velho Marco Aurélio Garcia (publico acima, de novo, o vídeo), assessor especial de Lula, e do ainda jovem Bruno Gaspar, assessor de Imprensa? Vejam aí: a maturidade não faz o decoro. Num, a idade foi acrescentando tolice, fatuidade, arrogância. No outro, a falta dela confere jactância, fanfarrice, prepotência. E o velho, ali, era o retrato bem-sucedido do moço. Marco Aurélio é Bruno quando maduro. Bruno é Marco Aurélio quando jovem. Essa gente é uma espécie.O Brasil ainda chora quase 200 vítimas; enlutadas, as famílias anseiam, ao menos, pelos despojos de seus mortos, para que possam concluir suas respectivas tragédias, já que aqueles a quem amavam lhes foram arrancados, surrupiados, seqüestrados por um governo incompetente; que, quando não é só incompetente, consegue ser pior porque incompetente e corrupto. Corrupção e incompetência fartamente documentadas justamente na Infraero, especialmente na reforma do Aeroporto de Congonhas, mortalha de inocentes; picadeiros de palhaços da morte; valhacouto de assassinos.O que tanto comemoravam aquelas duas tristes figuras? Quem Marco Aurélio achava que estava f_ _ _ _ _o? Quem estava sendo violado pelo sr. Bruno Gaspar? Quais eram seus inimigos imaginários que estavam ali sendo subjugados em seu festim patético? Por que tripudiavam, eufóricos, sobre 200 mortos, sobre histórias interrompidas, sobre famílias moralmente destruídas, que, a esta altura, não têm de seu nem os corpos para enterrar, carbonizados que foram na pira da incúria, da loucura, da irresponsabilidade, da prevaricação? Por que festejam estes vândalos? Qual foi a grande vitória que obtiveram? Quem o assessorzinho chama de “filho da puta”?A resposta é simples e chegou a este blog na pena dos acólitos, da Al Qaeda eletrônica, dos esbirros menores da ditadura da corrupção, da incompetência e da vulgaridade. Para estas alimárias, a matéria de William Bonner, no Jornal Nacional, provando que a aeronave estava com um dos reversores desativado (e que enfrentara problema no dia anterior ao do acidente) livrava o governo de qualquer responsabilidade. Mais uma vez, a “mídia”, inimiga eterna de ditadores e, por que não?, dos petistas, seria, então, acusada de conspiração. Como se a informação não tivesse sido tornada pública pela própria mídia que se procurava execrar, ferrar, violar, subjugar, submeter, humilhar.Feios! Sujos! Malvados!Só que não prova nada! O reversor desativado lhes saiu pela culatra. Todos os técnicos, incluindo a voz oficial da Aeronáutica, sustentam que, em pista adequada, é perfeitamente possível aterrissar sem o reversor — de fato, sem os dois reversores. Ele pode ajudar a diminuir a velocidade de um avião, mas, deixam claríssimos os especialistas, naquela situação vivida pelo AirBus, teria sido inútil. Sabem o que isso significa? Que a hipótese de problema na pista, em vez de ter diminuído, aumentou. A reportagem do Jornal Nacional, não obstante, é muito importante: em sua entrevista coletiva, Marco Antonio Blogna, presidente da TAM, omitira tal dado. Disse que a aeronave estava em perfeitas condições. Poderiam até ser adequadas, mas perfeitas não eram. Também omitiu que a mesma aeronave quase saíra na pista no dia anterior ao acidente. A relação Infraero-empresas-Anac, vai ficando evidente a cada dia, não pode ser mais obscura, confusa, estranha. Sargento Garcia e o Tonto vibraram inutilmente.Vocês leram; os posts estão nos arquivos. Desde a primeira hora do acidente, apontei a responsabilidade do governo, seja lá qual for a causa desta tragédia em particular. Tanto é, que Lula vai hoje à TV anunciar medidas. Os três órgãos que cuidam do setor são subordinados ao Executivo: Infraero, Anac e Ministério da Aeronáutica. Lembrem-se: quase uma hora depois do acidente, não se sabia que avião ardia em chamas, não se sabia o nº do vôo, não se sabia nada. Trata-se do maior acidente aéreo no mundo em cinco anos. Na história da aviação, é a primeira vez que um país registra dois casos tão graves em prazo tão curto: 10 meses. Não! Ocorre que este governo não suporta cobranças. Como fica claro num vídeo que postei ontem, Lula ainda espera que lhe sejamos gratos por cumprir tão mal as suas obrigações.Desde o primeiro post sobre o caso, a Al Qaeda eletrônica tenta se infiltrar aqui. A acusação estúpida, maledicente, que segue o velho princípio de acusar os adversários dos vícios que “eles” têm, é que eu estaria contente com a tragédia. A cobrança política que fiz foi tachada de exploração da dor alheia; foi chamada de insensível. O lema passou a ser, então: “Vamos parar de politizar o acidente”. Revejam o vídeo de Marco Aurélio e de Bruno Gaspar. Agora respondam: quem, de fato, explora a tragédia? Quem se ocupa unicamente de sua dimensão política? Quem, com efeito, está mais preocupado com a imagem do governo do que com a dor das famílias dos mortos? Marco Aurélio, o Dom Giovanni da ditadura do proletariado, e seu Leporello pegador, de crachá e camisa amarrotada, são mais indecorosos pelo que pensam do que pelos gestos obscenos que fazem. São o retrato de um governo mais interessado em achar uma desculpa do que uma resposta; mais interessado em se safar do juízo da opinião pública do que em resolver um problema. E poderia ser diferente? Garcia é um dos artífices de nossa política externa; foi o homem enviado por Lula à Venezuela, logo nos primeiros dias de seu primeiro mandato, para atestar a “democracia até em excesso” de Hugo Chávez. É o pensador por trás da aproximação de Lula com as ditaduras islâmicas. É, não custa lembrar, co-fundador, com o Apedeuta, do Foro de São Paulo, um ajuntamento de partidos e grupos de esquerda da América Latina em que as narcoguilheiras Farc têm assento. Presidiu o PT durante a crise do dossiê e foi um dos formuladores da tese de que se tratava, vejam só, de uma tentativa de golpe de Estado.Tremores e desculpaMarco Aurélio resolveu dar uma pequena entrevista se explicando, com seus óculos redondinhos, como a anunciar que atrás daquelas lentes mora um intelectual refinado. Nós vimos. Classificou as imagens de “clandestinas” e disse que, em público, não se comportaria daquela maneira. Falo já disso. Clandestinas? Ele estava no Palácio do Planalto, na sede do Poder Executivo. Talvez ignore, mas aquele é um espaço público, e ele podia ser visto próximo à janela. Ninguém invadiu a sua casa para flagrá-lo na intimidade. Muito ao contrário. O que ele esperava? Que o cinegrafista, vendo-o ali, desligasse por pudor a câmera? Talvez sim. Os indecorosos sempre esperam que os decorosos se intimidem. Contam com isso.Mas estupenda e reveladora é sua afirmação de que jamais faria aquilo em público. Ora, todos sabemos, não é? A frase é um emblema. Existe o petismo público e existe o petismo de corredor; existe o petismo para a massa de néscios, e existe o petismo para os escolhidos; existe o petismo oficial, e existe o petismo não-contabilizado, paralelo, caixa dois. Estamos falando, afinal, desde sempre, de um esquerdista para quem, por definição, a moral está a serviço de um projeto. E, na trajetória da esquerda, nunca importou quantos poderiam ou precisariam morrer para que esse projeto se realizasse.“A nossa moral e a deles”Marco Aurélio não vem da banda do PT stalinista. Vem do trotskismo — e ele não se curou: ficou mais doente. Porque agora aderiu também à vida pançuda da burocracia estatal. Trotsky é autor de um célebre texto em que fala da “nossa moral [dos socialistas] e da deles [dos burgueses]” Saibam, leitores: tudo aquilo que reconhecemos como escrúpulo, decência, limite, individualidade, respeito ao outro, tudo isso não passa da moral burguesa, a ser descartada liminarmente em nome de uma outra moral, uma doutrina aberta que, supostamente, vai-se construindo na história, mas que, de fato, atende exclusivamente aos interesses do partido encarregado da revolução. No caso, a revolução possível: essa porcaria que o PT vem fazendo.Para realizar seus objetivos, temos outros exemplos, essa gente já demonstrou não ter limites e não se intimidar jamais. Nas suas explicações, ao ajeitar os seus óculos redondinhos, Marco Aurélio tremia feito uma gelatina. Era alguém acostumado, como se viu, a gestos bastante eloqüentes nos bastidores obrigando-se a fingir uma civilidade que, com efeito, não tem. Pelo menos, vá lá, é um medalhão do partido. E aquele outro coitado? E o Robin ideológico do Batman pançudo do socialismo?Acusam seus adversários daquilo que eles próprios fazem. Não! Eu não celebrei a morte de ninguém. Lamentei. Lamentei todas elas e uma em particular, a do deputado Julio Redecker (PSDB-RS), e já expus aqui os motivos. Ah, eles sim. Eles tentaram comemorar o que seria a vitória sobre os adversários. Na entrevista, Marco Aurélio teve o mau gosto adicional de citar os mortos, que seriam a causa original de sua indignação. Conversa! Ele julgou, junto com o seu “Menino Prodígio” rompedor, que a fatura estava liquidada. Para ele, Lula havia ganhado mais essa. Para ele, Lula havia derrotado os 200 mortos.Mas não derrotou. Eles lhe pesam sobre os ombros, junto com os 154 do avião da Gol. Hoje o demiurgo fala. Embora “não tenha nada com isso”, vai anunciar medidas. Se não der um pé no traseiro do Batman Gorducho e do Robin matusquela, estará repetindo ele próprio o gesto de seus subordinados. E, aí, para todo o povo brasileiro. Nunca uma gente tão baixa chegou tão alto. E, por isso, morremos assim: esturricados na fogueira de sua incompetência.E saibam: eles sempre podem ir um pouco mais longe.
Reinaldo Azevedo
Por Reinaldo Azevedo ............................................................................Asquerosa!Deprimente!Revoltante!Vagabunda! Delinqüente!
A que outras palavras se pode recorrer para definir os gestos despudorados do velho Marco Aurélio Garcia (publico acima, de novo, o vídeo), assessor especial de Lula, e do ainda jovem Bruno Gaspar, assessor de Imprensa? Vejam aí: a maturidade não faz o decoro. Num, a idade foi acrescentando tolice, fatuidade, arrogância. No outro, a falta dela confere jactância, fanfarrice, prepotência. E o velho, ali, era o retrato bem-sucedido do moço. Marco Aurélio é Bruno quando maduro. Bruno é Marco Aurélio quando jovem. Essa gente é uma espécie.O Brasil ainda chora quase 200 vítimas; enlutadas, as famílias anseiam, ao menos, pelos despojos de seus mortos, para que possam concluir suas respectivas tragédias, já que aqueles a quem amavam lhes foram arrancados, surrupiados, seqüestrados por um governo incompetente; que, quando não é só incompetente, consegue ser pior porque incompetente e corrupto. Corrupção e incompetência fartamente documentadas justamente na Infraero, especialmente na reforma do Aeroporto de Congonhas, mortalha de inocentes; picadeiros de palhaços da morte; valhacouto de assassinos.O que tanto comemoravam aquelas duas tristes figuras? Quem Marco Aurélio achava que estava f_ _ _ _ _o? Quem estava sendo violado pelo sr. Bruno Gaspar? Quais eram seus inimigos imaginários que estavam ali sendo subjugados em seu festim patético? Por que tripudiavam, eufóricos, sobre 200 mortos, sobre histórias interrompidas, sobre famílias moralmente destruídas, que, a esta altura, não têm de seu nem os corpos para enterrar, carbonizados que foram na pira da incúria, da loucura, da irresponsabilidade, da prevaricação? Por que festejam estes vândalos? Qual foi a grande vitória que obtiveram? Quem o assessorzinho chama de “filho da puta”?A resposta é simples e chegou a este blog na pena dos acólitos, da Al Qaeda eletrônica, dos esbirros menores da ditadura da corrupção, da incompetência e da vulgaridade. Para estas alimárias, a matéria de William Bonner, no Jornal Nacional, provando que a aeronave estava com um dos reversores desativado (e que enfrentara problema no dia anterior ao do acidente) livrava o governo de qualquer responsabilidade. Mais uma vez, a “mídia”, inimiga eterna de ditadores e, por que não?, dos petistas, seria, então, acusada de conspiração. Como se a informação não tivesse sido tornada pública pela própria mídia que se procurava execrar, ferrar, violar, subjugar, submeter, humilhar.Feios! Sujos! Malvados!Só que não prova nada! O reversor desativado lhes saiu pela culatra. Todos os técnicos, incluindo a voz oficial da Aeronáutica, sustentam que, em pista adequada, é perfeitamente possível aterrissar sem o reversor — de fato, sem os dois reversores. Ele pode ajudar a diminuir a velocidade de um avião, mas, deixam claríssimos os especialistas, naquela situação vivida pelo AirBus, teria sido inútil. Sabem o que isso significa? Que a hipótese de problema na pista, em vez de ter diminuído, aumentou. A reportagem do Jornal Nacional, não obstante, é muito importante: em sua entrevista coletiva, Marco Antonio Blogna, presidente da TAM, omitira tal dado. Disse que a aeronave estava em perfeitas condições. Poderiam até ser adequadas, mas perfeitas não eram. Também omitiu que a mesma aeronave quase saíra na pista no dia anterior ao acidente. A relação Infraero-empresas-Anac, vai ficando evidente a cada dia, não pode ser mais obscura, confusa, estranha. Sargento Garcia e o Tonto vibraram inutilmente.Vocês leram; os posts estão nos arquivos. Desde a primeira hora do acidente, apontei a responsabilidade do governo, seja lá qual for a causa desta tragédia em particular. Tanto é, que Lula vai hoje à TV anunciar medidas. Os três órgãos que cuidam do setor são subordinados ao Executivo: Infraero, Anac e Ministério da Aeronáutica. Lembrem-se: quase uma hora depois do acidente, não se sabia que avião ardia em chamas, não se sabia o nº do vôo, não se sabia nada. Trata-se do maior acidente aéreo no mundo em cinco anos. Na história da aviação, é a primeira vez que um país registra dois casos tão graves em prazo tão curto: 10 meses. Não! Ocorre que este governo não suporta cobranças. Como fica claro num vídeo que postei ontem, Lula ainda espera que lhe sejamos gratos por cumprir tão mal as suas obrigações.Desde o primeiro post sobre o caso, a Al Qaeda eletrônica tenta se infiltrar aqui. A acusação estúpida, maledicente, que segue o velho princípio de acusar os adversários dos vícios que “eles” têm, é que eu estaria contente com a tragédia. A cobrança política que fiz foi tachada de exploração da dor alheia; foi chamada de insensível. O lema passou a ser, então: “Vamos parar de politizar o acidente”. Revejam o vídeo de Marco Aurélio e de Bruno Gaspar. Agora respondam: quem, de fato, explora a tragédia? Quem se ocupa unicamente de sua dimensão política? Quem, com efeito, está mais preocupado com a imagem do governo do que com a dor das famílias dos mortos? Marco Aurélio, o Dom Giovanni da ditadura do proletariado, e seu Leporello pegador, de crachá e camisa amarrotada, são mais indecorosos pelo que pensam do que pelos gestos obscenos que fazem. São o retrato de um governo mais interessado em achar uma desculpa do que uma resposta; mais interessado em se safar do juízo da opinião pública do que em resolver um problema. E poderia ser diferente? Garcia é um dos artífices de nossa política externa; foi o homem enviado por Lula à Venezuela, logo nos primeiros dias de seu primeiro mandato, para atestar a “democracia até em excesso” de Hugo Chávez. É o pensador por trás da aproximação de Lula com as ditaduras islâmicas. É, não custa lembrar, co-fundador, com o Apedeuta, do Foro de São Paulo, um ajuntamento de partidos e grupos de esquerda da América Latina em que as narcoguilheiras Farc têm assento. Presidiu o PT durante a crise do dossiê e foi um dos formuladores da tese de que se tratava, vejam só, de uma tentativa de golpe de Estado.Tremores e desculpaMarco Aurélio resolveu dar uma pequena entrevista se explicando, com seus óculos redondinhos, como a anunciar que atrás daquelas lentes mora um intelectual refinado. Nós vimos. Classificou as imagens de “clandestinas” e disse que, em público, não se comportaria daquela maneira. Falo já disso. Clandestinas? Ele estava no Palácio do Planalto, na sede do Poder Executivo. Talvez ignore, mas aquele é um espaço público, e ele podia ser visto próximo à janela. Ninguém invadiu a sua casa para flagrá-lo na intimidade. Muito ao contrário. O que ele esperava? Que o cinegrafista, vendo-o ali, desligasse por pudor a câmera? Talvez sim. Os indecorosos sempre esperam que os decorosos se intimidem. Contam com isso.Mas estupenda e reveladora é sua afirmação de que jamais faria aquilo em público. Ora, todos sabemos, não é? A frase é um emblema. Existe o petismo público e existe o petismo de corredor; existe o petismo para a massa de néscios, e existe o petismo para os escolhidos; existe o petismo oficial, e existe o petismo não-contabilizado, paralelo, caixa dois. Estamos falando, afinal, desde sempre, de um esquerdista para quem, por definição, a moral está a serviço de um projeto. E, na trajetória da esquerda, nunca importou quantos poderiam ou precisariam morrer para que esse projeto se realizasse.“A nossa moral e a deles”Marco Aurélio não vem da banda do PT stalinista. Vem do trotskismo — e ele não se curou: ficou mais doente. Porque agora aderiu também à vida pançuda da burocracia estatal. Trotsky é autor de um célebre texto em que fala da “nossa moral [dos socialistas] e da deles [dos burgueses]” Saibam, leitores: tudo aquilo que reconhecemos como escrúpulo, decência, limite, individualidade, respeito ao outro, tudo isso não passa da moral burguesa, a ser descartada liminarmente em nome de uma outra moral, uma doutrina aberta que, supostamente, vai-se construindo na história, mas que, de fato, atende exclusivamente aos interesses do partido encarregado da revolução. No caso, a revolução possível: essa porcaria que o PT vem fazendo.Para realizar seus objetivos, temos outros exemplos, essa gente já demonstrou não ter limites e não se intimidar jamais. Nas suas explicações, ao ajeitar os seus óculos redondinhos, Marco Aurélio tremia feito uma gelatina. Era alguém acostumado, como se viu, a gestos bastante eloqüentes nos bastidores obrigando-se a fingir uma civilidade que, com efeito, não tem. Pelo menos, vá lá, é um medalhão do partido. E aquele outro coitado? E o Robin ideológico do Batman pançudo do socialismo?Acusam seus adversários daquilo que eles próprios fazem. Não! Eu não celebrei a morte de ninguém. Lamentei. Lamentei todas elas e uma em particular, a do deputado Julio Redecker (PSDB-RS), e já expus aqui os motivos. Ah, eles sim. Eles tentaram comemorar o que seria a vitória sobre os adversários. Na entrevista, Marco Aurélio teve o mau gosto adicional de citar os mortos, que seriam a causa original de sua indignação. Conversa! Ele julgou, junto com o seu “Menino Prodígio” rompedor, que a fatura estava liquidada. Para ele, Lula havia ganhado mais essa. Para ele, Lula havia derrotado os 200 mortos.Mas não derrotou. Eles lhe pesam sobre os ombros, junto com os 154 do avião da Gol. Hoje o demiurgo fala. Embora “não tenha nada com isso”, vai anunciar medidas. Se não der um pé no traseiro do Batman Gorducho e do Robin matusquela, estará repetindo ele próprio o gesto de seus subordinados. E, aí, para todo o povo brasileiro. Nunca uma gente tão baixa chegou tão alto. E, por isso, morremos assim: esturricados na fogueira de sua incompetência.E saibam: eles sempre podem ir um pouco mais longe.
Reinaldo Azevedo
sexta-feira, 20 de julho de 2007
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Nesse início de dia triste para tantas famílias envolvidas no acidente, segue abaixo um texto que foi anexado no mural de comunicação interna da TAM, um dia após a queda do air bus, pelo marido de uma das aeromoças mortas.
Boa reflexão a todos!!!
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:
EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:
"EU TE AMO",
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: "Posso te ajudar em alguma coisa?"
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE. Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você. Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe"
"Por favor"
"Me perdoe"
"Obrigado" ou ainda:
"Não foi nada"
"Está tudo bem".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
Boa reflexão a todos!!!
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:
EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:
"EU TE AMO",
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: "Posso te ajudar em alguma coisa?"
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE. Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você. Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe"
"Por favor"
"Me perdoe"
"Obrigado" ou ainda:
"Não foi nada"
"Está tudo bem".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
IRRESPONSABILIDADE ASSASSINA
19.07, 17h26------por Maria Lucia Victor Barbosa....................... Mais uma vez o luto e a dor se abatem sobre o País. Em setembro do ano passado foram 154 mortos no que se chamou de pior desastre da aviação brasileira. Nenhuma providência foi tomada pelas autoridades para resolver o caos aéreo. Apenas promessas vagas. Simulações de ordens partindo do presidente da República. Eleição de culpados como pilotos norte-americanos ou cachorro na pista. Bilhões gastos no PAN. Nenhum recurso para renovação dos aparelhos de controle aéreo. Nenhum treinamento para novos controladores de vôo. Obras suspeitas de superfaturamento em Congonhas.Agora o pior acidente foi superado. Já se fala em quase 200 mortos, incluindo as pessoas que estavam no prédio da TAM. Mais uma vez emerge claramente a incompetência assassina, a indiferença brutal, a covardia das esquivas, o cinismo das explicações que não explicam. Tudo isso não vem do botequim da esquina, mas das autoridades constituídas que incluem, naturalmente, o presidente da República.Onde está o sempre confuso e inoperante ministro da Defesa? Onde está o comandante da Aeronáutica para dar explicações adequadas à Nação? Onde estão os responsáveis pela Infraero e pela Anac? Onde está o presidente da República, que tão afeito a luzes e câmaras, a constantes aparições televisivas desta vez não entrou em cadeia de rádio e televisão para consolar as famílias enlutadas? Ou avião é coisa de rico e ele só se dirige aos pobres, aos grotões que digerem facilmente seu gesticular furioso e alucinado, que se empolgam com seus esgares e com seu palavreado chulo próprio dos demagogos que, sedutores de massas entusiasmam os mais carentes? As autoridades (in)competentes estão mergulhados em silêncio ensurdecedor.Será que o presidente Lula da Silva não aparece por estar de ressaca cívica depois das vaias recebidas no Maracanã de 90 mil gargantas? Pode ser, pois, em que pesem as teorias delirantes e sem nexo dos seus áulicos, dos ptbulls hidrófobos que tentam explicar o monumental apupo, LILS sabe que por uns momentos, os mais constrangedores pelos quais já passou, ficou nu como o rei da história. O gigantesco palanque constituído para sua apoteose triunfal no PAN falhou miseravelmente. Simplesmente porque não houve controle oficial. Aquilo foi diferente dos auditórios fechados, das platéias selecionadas, das claques que o aplaudem em comícios encomendados e em inaugurações planejadas. E ele deve saber que a perniciosa e venenosa tese da "elite branca" especialmente postada no Maracanã para vaiá-lo, não passa de um blefe ideologicamente imbecil dos companheiros. Por tudo isso, quem sabe, Sua Excelência está sem ânimo para se dirigir aos brasileiros nesse momento de tanta dor. Prefere convocar uma reunião no Palácio e chamar alguns de seus auxiliares. Eles discutem como poderão tirar partido da desgraça para exaltar ainda mais a figura luminosa do salvador da pátria. Decreta-se luto oficial. Aposta-se no esquecimento rápido de mais essa tragédia. Pede-se tempo para averiguar os fatos. Elabora-se algumas teorias idiotas para justificar o acidente, e pronto. E só aguardar a próxima queda de avião, porque a continuar a incompetência assassina governamental o horror irá fatalmente se repetir. Pena que agora não tem pilotos americanos para levarem a culpa. Mas não é difícil incriminar o piloto que não conseguiu frear o avião. Alguém tem que ser culpado. Menos a Aeronáutica, a Infraero, a Anac, o tartamudeante ministro da Defesa e, principalmente, o presidente da República. Este, além de ser infalível como o Papa, de nada sabe, nada vê, por nada é responsável. Se fosse outro o presidente o que fariam os petistas? No mínimo pediriam o impeachment. Lula, porém, é intocável. Mas quantos ainda morrerão assassinados oficialmente pela incompetência das autoridades? Não se sabe. Melhor recorrer às estradas. Mas com muito cuidado porque estão em péssimo estado. Como tudo nesse governo, a operação tapa-buraco na última campanha presidencial foi uma farsa. Mais uma como o fracassado Programa Fome Zero ou seu substituto Bolsa Família que tem problemas de fraudes em 90% das cidades recentemente auditadas. Sem falar nas inexistentes PPPs e outras propagandas enganosas. Nas estradas ainda há chance de sobreviver. Nos aviões é quase impossível. Ainda que os pilotos sejam de uma habilidade e de uma competência incríveis para poder contornar todos os perigos oriundos do controle aéreo, das pistas molhadas, etc. Eis a condição dos meios de transporte num país com as dimensões do Brasil. E o presidente da República ainda tem o desplante de dizer que nunca estivemos tão bem desde a Proclamação da República.Curva-se de dor o Brasil nesse momento. Até quando se curvará a pátria diante dos desmandos que ora presenciamos? Até quando os brasileiros serão enganados, intoxicados com a propaganda petista? O que somos, um rebanho imbecilizado ou um povo capaz de cobrar de seus governantes o cumprimento dos deveres para os quais os elegemos? Quantos ainda morrerão em desastres aéreos para que o Brasil possa acordar dessa letargia idiotizante?
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Assalto final para a tomada do poder
Complacência suicidaMurilo Badaró, Presidente da Academia Mineira de Letras (AML) ............................................................
Bailam no espírito dos brasileiros uma dúvida e uma preocupação.
Terá o Brasil capacidade estratégica para resistir ao assalto final para a tomada do poder, dos grupos revolucionários em plena ação no país, em todos os seus quadrantes e em todos os setores de sua vida?
A tomada de assalto da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, em ação nitidamente revolucionária, por grupos treinados para essas missões é exemplo cabal disso. A unidade, que fornece carga para o Nordeste, mostrou vulnerabilidade do sistema defensivo, para o que contou com a leniência do Exército, demonstrada numa intervenção tardia, e, pior ainda, com seus oficiais sentados à mesa com notórios delinqüentes, quando seu lugar deveria ser a prisão em flagrante, pela prática de atos definidos como crimes.É missão constitucional das Forças Armadas a defesa do patrimônio público, independentemente de convocação. Imaginem os leitores se a moda pega e resolvem, esses terroristas, garrotear o país inteiro, invadindo e fazendo explodir as principais fornecedoras de energia elétrica existentes, ante a impotência estatal. Sua ação vem obedecendo a uma estratégia bem definida ao longo do tempo. O treinamento para fazer o teste da eficiência do dispositivo revolucionário ocorreu agora durante o chamado "abril vermelho", quando bloquearam dezenas de rodovias, tomaram vários prédios públicos, programaram greves nos serviços essenciais, culminando com a mais ostensiva e perigosa ação de invadir Tucuruí, além de lançar sobre ela coquetéis molotov, destruindo instalações e, pasmem todos, brincando com os dispositivos internos que controlam a barragem e asseguram a retenção das águas. Pior ainda foi o que ocorreu a seguir. Os revolucionários saíram, depois de negociações, em veículos do próprio Exército, sem que fosse lavrado o auto de flagrante delito dos predadores. Atitude lamentável, o que pode estar demonstrando o estado de alma da tropa, inteiramente dominada psicologicamente pela pregação revolucionária de grupos amplamente preparados para a tomada do poder, reduzindo a nada sua capacidade de reação. Estarrecedor ainda é verificar o quanto estão desguarnecidas essas instalações, vitais para o país, inteiramente à mercê de bandos de terroristas que agem com total liberdade, ao arrepio da lei e da ordem. Mais grave é o comportamento das chamadas elites brasileiras, totalmente ignorantes e indiferentes às repetidas agressões ao ordenamento legal e à ordem constitucional.Caminhamos a passos largos para um regime de plena desobediência civil. A lei não tem qualquer valor e não merece o menor respeito, a começar pelas autoridades responsáveis pelo seu cumprimento. Para aumentar ainda mais as preocupações dos brasileiros sensatos e ordeiros, a imensa maioria do país, é crescente o volume de corrupção e o assalto ao erário é feito com a mais indissimulável falta de cerimônia. Tudo pela certeza da impunidade, uma vez que a lei e a Justiça estão totalmente manietadas pela ação deletéria desses mesmos grupos revolucionários, que colocaram em ação, em todo o Brasil, um poderoso e inteligente esquema de, pouco a pouco, dominarem a alma e o espírito da nação, contando com a ajuda inocente útil de alguns meios de comunicação.Ao persistirem a falta de reação e a aceitação da desordem, da insegurança, do roubo, da violência e de todas essas mazelas que infelicitam a vida do país, é possível a previsão de piores dias para todos. Acomodados nos baixos níveis de inflação, vivendo uma espécie de lasser faire-lasser passer provocado pela boa situação da economia mundial, os brasileiros tornam-se semelhantes aos russos, que, de tanto viver sob o tacão de regimes autoritários, esqueceram-se da liberdade como seu maior valor, totalmente indiferentes à crescente presença do Estado e ao asfixiante volume da corrupção. Tal como a pregação de Hugo Chávez, na Venezuela, que sequer dá direito aos seus patrícios de assistirem às novelas exibidas no maior canal de televisão do país. Tudo como no poema de Maiakwosky, oportunamente lembrado pelo jornalista Fábio Doyle, em um de seus magníficos textos para o Diário da Tarde. Estamos perplexos diante dessa verdadeira e criminosa complacência suicida.
Bailam no espírito dos brasileiros uma dúvida e uma preocupação.
Terá o Brasil capacidade estratégica para resistir ao assalto final para a tomada do poder, dos grupos revolucionários em plena ação no país, em todos os seus quadrantes e em todos os setores de sua vida?
A tomada de assalto da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, em ação nitidamente revolucionária, por grupos treinados para essas missões é exemplo cabal disso. A unidade, que fornece carga para o Nordeste, mostrou vulnerabilidade do sistema defensivo, para o que contou com a leniência do Exército, demonstrada numa intervenção tardia, e, pior ainda, com seus oficiais sentados à mesa com notórios delinqüentes, quando seu lugar deveria ser a prisão em flagrante, pela prática de atos definidos como crimes.É missão constitucional das Forças Armadas a defesa do patrimônio público, independentemente de convocação. Imaginem os leitores se a moda pega e resolvem, esses terroristas, garrotear o país inteiro, invadindo e fazendo explodir as principais fornecedoras de energia elétrica existentes, ante a impotência estatal. Sua ação vem obedecendo a uma estratégia bem definida ao longo do tempo. O treinamento para fazer o teste da eficiência do dispositivo revolucionário ocorreu agora durante o chamado "abril vermelho", quando bloquearam dezenas de rodovias, tomaram vários prédios públicos, programaram greves nos serviços essenciais, culminando com a mais ostensiva e perigosa ação de invadir Tucuruí, além de lançar sobre ela coquetéis molotov, destruindo instalações e, pasmem todos, brincando com os dispositivos internos que controlam a barragem e asseguram a retenção das águas. Pior ainda foi o que ocorreu a seguir. Os revolucionários saíram, depois de negociações, em veículos do próprio Exército, sem que fosse lavrado o auto de flagrante delito dos predadores. Atitude lamentável, o que pode estar demonstrando o estado de alma da tropa, inteiramente dominada psicologicamente pela pregação revolucionária de grupos amplamente preparados para a tomada do poder, reduzindo a nada sua capacidade de reação. Estarrecedor ainda é verificar o quanto estão desguarnecidas essas instalações, vitais para o país, inteiramente à mercê de bandos de terroristas que agem com total liberdade, ao arrepio da lei e da ordem. Mais grave é o comportamento das chamadas elites brasileiras, totalmente ignorantes e indiferentes às repetidas agressões ao ordenamento legal e à ordem constitucional.Caminhamos a passos largos para um regime de plena desobediência civil. A lei não tem qualquer valor e não merece o menor respeito, a começar pelas autoridades responsáveis pelo seu cumprimento. Para aumentar ainda mais as preocupações dos brasileiros sensatos e ordeiros, a imensa maioria do país, é crescente o volume de corrupção e o assalto ao erário é feito com a mais indissimulável falta de cerimônia. Tudo pela certeza da impunidade, uma vez que a lei e a Justiça estão totalmente manietadas pela ação deletéria desses mesmos grupos revolucionários, que colocaram em ação, em todo o Brasil, um poderoso e inteligente esquema de, pouco a pouco, dominarem a alma e o espírito da nação, contando com a ajuda inocente útil de alguns meios de comunicação.Ao persistirem a falta de reação e a aceitação da desordem, da insegurança, do roubo, da violência e de todas essas mazelas que infelicitam a vida do país, é possível a previsão de piores dias para todos. Acomodados nos baixos níveis de inflação, vivendo uma espécie de lasser faire-lasser passer provocado pela boa situação da economia mundial, os brasileiros tornam-se semelhantes aos russos, que, de tanto viver sob o tacão de regimes autoritários, esqueceram-se da liberdade como seu maior valor, totalmente indiferentes à crescente presença do Estado e ao asfixiante volume da corrupção. Tal como a pregação de Hugo Chávez, na Venezuela, que sequer dá direito aos seus patrícios de assistirem às novelas exibidas no maior canal de televisão do país. Tudo como no poema de Maiakwosky, oportunamente lembrado pelo jornalista Fábio Doyle, em um de seus magníficos textos para o Diário da Tarde. Estamos perplexos diante dessa verdadeira e criminosa complacência suicida.
domingo, 8 de julho de 2007
Celso Lungaretti e a organização de Lamarca
domingo, 8 de julho de 2007........
Os administradores do site www.averdadesufocada.com.........
Em junho, com a indenização da família de Lamarca, e a concessão da pensão de general de brigada à viúva de Carlos Lamarca , Celso Lungaretti escreveu um artigo – “Rescaldo do “caso Lamarca” , onde diz que a sociedade está perdida em meio a “argumentos jurídicos, políticos e éticos, além de muita propaganda enganosa” e que isso “ confunde os cidadãos que querem formar uma opinião com imparcialidade”.
Realmente, está difícil para o povo diferenciar as mentiras da realidade nos chamados “anos de chumbo”. Setores da mídia, comprometidos ideologicamente ou por troca de favores políticos, bombardeiam a opinião dos mais jovens com versões distorcidas.
Em trechos de seu artigo, Celso Lungaretti critica a Lei da Anistia de 1979. Diz “que iguala vítimas e carrascos”. Continua a reforçar a mentira de que a luta armada foi iniciada para resistir à ditadura militar. Sugere que "os agentes de segurança atingidos pelos resistentes” "façam jus à reparações do Estado".
Pede punição para:
- os generais–presidentes,
- os signatários do AI 5, citando, nominalmente, o Coronel Jarbas Passarinho ,
- os comandantes das Forças Armadas,
- os agentes que atuaram nos Órgãos de Segurança, citando, também nominalmente, o cel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Compara a comissão de Anistia ao Tribunal de Nuremberg. Compara as vítimas do nazismo com os subversivos e terroristas brasileiros.
Considera que "independentemente da reparação a que fazem jus os resistentes (ou seus herdeiros) por terem sido vítimas do arbítrio, aqueles que praticaram violência excessiva ou inutil deveriam ser processados criminalmente". ( Iam sobrar poucos! Só “justiçamentos” foram mais de trinta...)
E, continuando a sua análise da situação, considera lícito assaltar bancos, para sustentar militantes, e, seqüestrar diplomatas, para trocá-los por subversivos e terroristas presos.
Quer parecer imparcial!.... Critica determinadas condutas dos militantes da luta armada, como “ jogar um carro com explosivos ladeira abaixo na direção de um quartel cujo comandante lançara um desafio público aos guerrilheiros. Isso foi responder a uma bravata com outra , ou seja, uma puerilidade inaceitável em combatentes da causa do povo.” Segundo ele, esse tipo de atitude não merecia indenização e sim punição.
Celso Lungareti é incoerente. Se não concorda com atos praticados pela organização, como se filiou a ela? Pois ele era militante de uma das mais violentas organizações terroristas, a Vanguarda Popular Revolucionária – VPR, organização de Carlos Lamarca.
Foi a VPR que planejou e organizou o atentado ao Quartel do II Exército, onde morreu o soldado Kosel e outros ficaram feridos. Não foi pior porque a Kombi, carregada de explosivos, se chocou com um poste e não conseguiu ir adiante. Ele sabia desse atentado bárbaro e, mesmo assim, continuou militando na mesma.
Foi Celso Lungaretti, usando o nome falso de Lauro Pessoa, que ficou encarregado de comprar os dois sítios na região de Registro/SP, no Vale da Ribeira, para Lamarca instalar uma área de treinamento de guerrilha. Posteriormente, ao ser preso, em 16/04/70, nesse mesmo dia, indicou aos Órgãos de Segurança a exata localização desses sítios. Foi nesse episódio que o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado São Paulo, foi assassinado, a coronhadas, depois de se entregar como refém para salvar seus soldados feridos em uma emboscada.
Eis a incoerência! Mesmo achando que determinados criminosos não deveriam ser indenizados, e citando o caso específico de um atentado terrorista praticado pela organização de Lamarca, a qual se filiou, ele vinha pleiteando sua indenização.
Celso Lungaretti, levou anos para conseguir o seu quinhão na Comissão de Anistia. Sua indenização demorou porque, sempre foi considerado um traidor. Custou para se redimir perante seus companheiros de subversão e perante à Comissão, porque, depois de ser preso, foi à televisão para alertar os jovens do perigo que representava aderir à luta armada. Na época, ele e outro preso fizeram um pronunciamento, exortando os jovens a abandonar a luta armada, pois estavam sendo usados e, segundo declarações suas, não queriam que outros jovens fossem iludidos.
Não sabemos quando disse a verdade. Se na década de 70, quando falou na TV; se durante o período em que reclamava, na internet, da perseguição que a esquerda lhe fazia; se perante a Comissão de Anistia, para receber indenização; ou, se no artigo que escreveu recentemente "Rescaldo do Caso Lamarca".
( vejam abaixo um resumo do histórico da VPR e algumas de suas ações praticadas no ano 1968, em São Paulo - todas antes da promulgação do AI -5, em 13/12 de 1968)
A Organização de Carlos Lamarca
Vanguarda Popular Revolucionária – VPR
No final de 1967, uma dissidência da Política Operária - POLOP - articulou-se para a formação de uma nova organização subversivo-terrorista, de cunho militarista.
Paralelamente, um grupo de sargentos, do Movimento Nacionalista Revolucionário de Brizola, procurava se reorganizar, seguindo a linha cubana.
Ansiosos para colocar em prática os ensinamentos aprendidos em Cuba, onde muitos haviam feito curso de guerrilha, e para conseguir matéria prima para as ações, um grupo composto por Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira, Antônio Raimundo Lucena, José Araújo Nóbrega, José Ronaldo Tavares Lira e Silva e Otacílio Pereira da Silva, assaltou no dia 30/12/1967, o depósito Gato Preto, da Companhia Perus, em Cajamar, São Paulo, roubando 10 caixas de dinamite e 200 detonadores.
Os encontros iniciais entre esses dois grupos começaram em janeiro de 1968, quando passaram a agir em conjunto e planejar a fusão. Em março, foi realizado o 1º Congresso , nascendo a VPR.
Faziam parte da primeira direção da nova organização subversivo-terrorista:
Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais (dissidentes da POLOP) e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho ( remanescentes do grupo de Brizola).
A nova organização ficou estruturada da seguinte maneira:
Comando Nacional, Comandos Regionais e estes divididos em : Setores Logísticos, Urbano e Rural. Ao setor logístico cabia conseguir, com ações armadas meios para a organização.. O setor urbano era encarregado do trabalho de massa e era dividido em setor operário, estudantil e de imprensa. Ao setor rural cabia fazer levantamentos de áreas para instalação de futuros focos de guerrilha no campo.
Em São Paulo a VPR participou das agitações do movimento estudantil, onde recrutou vários jovens para a luta armada e na greve dos metalúrgicos de Osasco com seus militantes José Ibrahim e José Campos Barreto. Mas foi na área militar que a VPR mas se destacou. Mantinha uma célula no 4º Regimento de Infantaria em Quitaúna, liderada pelo então capitão Carlos Lamarca e o sargento Darcy Rodrigues . Essa célula já estava infiltrada na Companhia de Polícia do Exército, em São Paulo.
As atividades da VPR no ano de 1968, em São Paulo, demonstram o grau de violência da organização terrorista. Foram roubos de carros e assaltos a bancos, armas e explosivos, atos terroristas a bomba, assassinatos e “justiçamentos”.
A seguir, algumas das ações realizadas pela VPR, em São Paulo, durante o ano de 1968:
07/03 - assalto ao banco Comércio e Indústria, na Lapa;
19/03 – atentado a bomba contra biblioteca do Consulado norte-americano, onde um estudante perdeu a perna e dois outros ficaram feridos;
05/04 - atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal
20/04atentadoabombano jornal” O estado de São Paulo, com 3 feridos;
31/05 – assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;
22/06 – assalto ao Hospital Geral de São Paulo, no Cambuci
26/06 - atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, que além dos danos materiais, matou o soldado Mario Kosel Filho e feri diversas pessoas;
28/06 – Roubo, na pedreira Fortaleza, de 19 caixas de dinamite e vários detonadores:
01/08 – assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;
20/09 - assalto ao Quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco, quando foi morto o soldado Antonio Carlos Jeferry. Participantes da ação: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
12/10 – assassinato do capitão Charles Chandler, na frente de sua esposa e filhos, o mais velho com nove anos. Participantes da ação: Marco Antônio Brás de Carvalho, Pedro Lobo de oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
15/10 – primeiro assalto ao banco do Estado de São Paulo, no bairro de Iguatemi;
27/10 – atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;
07/11 – roubo de um carro e assassinato de seu motorista, senhor Estanislau Ignácio Correa. Participantes da Ação: Yoshitame Fujimore, Osvaldo Antonio Santos e Pedro Lobo de Oliveira;
06/12 – segundo assalto ao Banco do Estado de são Paulo, no bairro de Iguatemi;
11/12 – assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, deixando ferido o senhor Bonifácio Ignori , disparado por José Raimundo da Costa ;
Resposta ao artigo de Celso Lungaretti, publicado no Jornal de Brasília e no Orkut
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Em junho, com a indenização da família de Lamarca, e a concessão da pensão de general de brigada à viúva de Carlos Lamarca , Celso Lungaretti escreveu um artigo – “Rescaldo do “caso Lamarca” , onde diz que a sociedade está perdida em meio a “argumentos jurídicos, políticos e éticos, além de muita propaganda enganosa” e que isso “ confunde os cidadãos que querem formar uma opinião com imparcialidade”.
Realmente, está difícil para o povo diferenciar as mentiras da realidade nos chamados “anos de chumbo”. Setores da mídia, comprometidos ideologicamente ou por troca de favores políticos, bombardeiam a opinião dos mais jovens com versões distorcidas.
Em trechos de seu artigo, Celso Lungaretti critica a Lei da Anistia de 1979. Diz “que iguala vítimas e carrascos”. Continua a reforçar a mentira de que a luta armada foi iniciada para resistir à ditadura militar. Sugere que "os agentes de segurança atingidos pelos resistentes” "façam jus à reparações do Estado".
Pede punição para:
- os generais–presidentes,
- os signatários do AI 5, citando, nominalmente, o Coronel Jarbas Passarinho ,
- os comandantes das Forças Armadas,
- os agentes que atuaram nos Órgãos de Segurança, citando, também nominalmente, o cel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Compara a comissão de Anistia ao Tribunal de Nuremberg. Compara as vítimas do nazismo com os subversivos e terroristas brasileiros.
Considera que "independentemente da reparação a que fazem jus os resistentes (ou seus herdeiros) por terem sido vítimas do arbítrio, aqueles que praticaram violência excessiva ou inutil deveriam ser processados criminalmente". ( Iam sobrar poucos! Só “justiçamentos” foram mais de trinta...)
E, continuando a sua análise da situação, considera lícito assaltar bancos, para sustentar militantes, e, seqüestrar diplomatas, para trocá-los por subversivos e terroristas presos.
Quer parecer imparcial!.... Critica determinadas condutas dos militantes da luta armada, como “ jogar um carro com explosivos ladeira abaixo na direção de um quartel cujo comandante lançara um desafio público aos guerrilheiros. Isso foi responder a uma bravata com outra , ou seja, uma puerilidade inaceitável em combatentes da causa do povo.” Segundo ele, esse tipo de atitude não merecia indenização e sim punição.
Celso Lungareti é incoerente. Se não concorda com atos praticados pela organização, como se filiou a ela? Pois ele era militante de uma das mais violentas organizações terroristas, a Vanguarda Popular Revolucionária – VPR, organização de Carlos Lamarca.
Foi a VPR que planejou e organizou o atentado ao Quartel do II Exército, onde morreu o soldado Kosel e outros ficaram feridos. Não foi pior porque a Kombi, carregada de explosivos, se chocou com um poste e não conseguiu ir adiante. Ele sabia desse atentado bárbaro e, mesmo assim, continuou militando na mesma.
Foi Celso Lungaretti, usando o nome falso de Lauro Pessoa, que ficou encarregado de comprar os dois sítios na região de Registro/SP, no Vale da Ribeira, para Lamarca instalar uma área de treinamento de guerrilha. Posteriormente, ao ser preso, em 16/04/70, nesse mesmo dia, indicou aos Órgãos de Segurança a exata localização desses sítios. Foi nesse episódio que o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado São Paulo, foi assassinado, a coronhadas, depois de se entregar como refém para salvar seus soldados feridos em uma emboscada.
Eis a incoerência! Mesmo achando que determinados criminosos não deveriam ser indenizados, e citando o caso específico de um atentado terrorista praticado pela organização de Lamarca, a qual se filiou, ele vinha pleiteando sua indenização.
Celso Lungaretti, levou anos para conseguir o seu quinhão na Comissão de Anistia. Sua indenização demorou porque, sempre foi considerado um traidor. Custou para se redimir perante seus companheiros de subversão e perante à Comissão, porque, depois de ser preso, foi à televisão para alertar os jovens do perigo que representava aderir à luta armada. Na época, ele e outro preso fizeram um pronunciamento, exortando os jovens a abandonar a luta armada, pois estavam sendo usados e, segundo declarações suas, não queriam que outros jovens fossem iludidos.
Não sabemos quando disse a verdade. Se na década de 70, quando falou na TV; se durante o período em que reclamava, na internet, da perseguição que a esquerda lhe fazia; se perante a Comissão de Anistia, para receber indenização; ou, se no artigo que escreveu recentemente "Rescaldo do Caso Lamarca".
( vejam abaixo um resumo do histórico da VPR e algumas de suas ações praticadas no ano 1968, em São Paulo - todas antes da promulgação do AI -5, em 13/12 de 1968)
A Organização de Carlos Lamarca
Vanguarda Popular Revolucionária – VPR
No final de 1967, uma dissidência da Política Operária - POLOP - articulou-se para a formação de uma nova organização subversivo-terrorista, de cunho militarista.
Paralelamente, um grupo de sargentos, do Movimento Nacionalista Revolucionário de Brizola, procurava se reorganizar, seguindo a linha cubana.
Ansiosos para colocar em prática os ensinamentos aprendidos em Cuba, onde muitos haviam feito curso de guerrilha, e para conseguir matéria prima para as ações, um grupo composto por Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira, Antônio Raimundo Lucena, José Araújo Nóbrega, José Ronaldo Tavares Lira e Silva e Otacílio Pereira da Silva, assaltou no dia 30/12/1967, o depósito Gato Preto, da Companhia Perus, em Cajamar, São Paulo, roubando 10 caixas de dinamite e 200 detonadores.
Os encontros iniciais entre esses dois grupos começaram em janeiro de 1968, quando passaram a agir em conjunto e planejar a fusão. Em março, foi realizado o 1º Congresso , nascendo a VPR.
Faziam parte da primeira direção da nova organização subversivo-terrorista:
Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais (dissidentes da POLOP) e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho ( remanescentes do grupo de Brizola).
A nova organização ficou estruturada da seguinte maneira:
Comando Nacional, Comandos Regionais e estes divididos em : Setores Logísticos, Urbano e Rural. Ao setor logístico cabia conseguir, com ações armadas meios para a organização.. O setor urbano era encarregado do trabalho de massa e era dividido em setor operário, estudantil e de imprensa. Ao setor rural cabia fazer levantamentos de áreas para instalação de futuros focos de guerrilha no campo.
Em São Paulo a VPR participou das agitações do movimento estudantil, onde recrutou vários jovens para a luta armada e na greve dos metalúrgicos de Osasco com seus militantes José Ibrahim e José Campos Barreto. Mas foi na área militar que a VPR mas se destacou. Mantinha uma célula no 4º Regimento de Infantaria em Quitaúna, liderada pelo então capitão Carlos Lamarca e o sargento Darcy Rodrigues . Essa célula já estava infiltrada na Companhia de Polícia do Exército, em São Paulo.
As atividades da VPR no ano de 1968, em São Paulo, demonstram o grau de violência da organização terrorista. Foram roubos de carros e assaltos a bancos, armas e explosivos, atos terroristas a bomba, assassinatos e “justiçamentos”.
A seguir, algumas das ações realizadas pela VPR, em São Paulo, durante o ano de 1968:
07/03 - assalto ao banco Comércio e Indústria, na Lapa;
19/03 – atentado a bomba contra biblioteca do Consulado norte-americano, onde um estudante perdeu a perna e dois outros ficaram feridos;
05/04 - atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal
20/04atentadoabombano jornal” O estado de São Paulo, com 3 feridos;
31/05 – assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;
22/06 – assalto ao Hospital Geral de São Paulo, no Cambuci
26/06 - atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, que além dos danos materiais, matou o soldado Mario Kosel Filho e feri diversas pessoas;
28/06 – Roubo, na pedreira Fortaleza, de 19 caixas de dinamite e vários detonadores:
01/08 – assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;
20/09 - assalto ao Quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco, quando foi morto o soldado Antonio Carlos Jeferry. Participantes da ação: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
12/10 – assassinato do capitão Charles Chandler, na frente de sua esposa e filhos, o mais velho com nove anos. Participantes da ação: Marco Antônio Brás de Carvalho, Pedro Lobo de oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira;
15/10 – primeiro assalto ao banco do Estado de São Paulo, no bairro de Iguatemi;
27/10 – atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;
07/11 – roubo de um carro e assassinato de seu motorista, senhor Estanislau Ignácio Correa. Participantes da Ação: Yoshitame Fujimore, Osvaldo Antonio Santos e Pedro Lobo de Oliveira;
06/12 – segundo assalto ao Banco do Estado de são Paulo, no bairro de Iguatemi;
11/12 – assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, deixando ferido o senhor Bonifácio Ignori , disparado por José Raimundo da Costa ;
Resposta ao artigo de Celso Lungaretti, publicado no Jornal de Brasília e no Orkut
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sábado, 7 de julho de 2007
FAB TRANSFERE CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO DE MANAUS
Comentando a notícia: 7 /7/2007
Por Caboré
A assessoria de comunicações da Aeronáutica, tenta justificar (o que não é comum nos casos de transferência de militares ) a transferência de seis controladores do Cindacta-4 para Rondônia e Roraima, dizendo coisa nenhuma, já que todas as transferências ou atendem a solicitação dos interessados, ou por necessidades de serviço, e são impreterivelmente publicadas em Boletim da Organização. Entretanto assim se manifesta a assessoria de comunicação da Aeronáutica, “As transferências foram feitas atendendo a interesses da administração e à legislação.” O órgão não revelou o nome dos controladores transferidos e o destino das transferências. É evidente que as transferências “anônimas” , são atos de revanchismos, dificilmente ( até então) visto nas FFAA, e pior deixa transparecer uma falta de firmeza de propósitos ou de possível covardia da autoridade.
Nenhum militar, concordará ou apoiará a quebra da hierarquia, mesmo porque trata-se de crime militar, que põe em risco toda a estrutura disciplinar, pilares de sustentação das Forças armadas, que em tempo de guerra pode ser punida com a pena de morte. Indubitavelmente, essa quebra foi cometida por alguns militares da aeronáutica, não importando o mérito ou as causas pelas quais foram cometidas, visto que não existe justificativa para o ato.
Que as praças vão ser punidas, não temos duvida, e devem receber a punição, pagar seu preço e continuar ou não na vida militar, já que não existe nas FFAA o estado de escravidão.
Seria de se esperar, num regime democrático (mesmo) que a Lei fosse cumprida com todo seu rigor, ou seja, no dizer do apedeuta “doela a quem doela”, no entanto sabemos que por covardia o “triunvirato” irá se calar, junto com eles o STM, muito menos o Supremo Tribunal Federal, guardião eterno de engavetados processos de autoridades, exímio em conceder Habeas corpus, como de praxe vem fazendo desde sua inexplicável existência. Composto de homens escolhidos na “fina flor “ do alto saber jurídico, julgam com base no alto saber político e até de confessa ideologia marxista. Com essa plêiade de autoridades, dificilmente se fará justiça, e pior não será redimida a quebra da hierarquia o que equivale a dizer que uma sombra de injustiça, será o obstáculo para que a “paz” volte aos quartéis, servindo de mau exemplo para que outros repitam tão desastrado erro, já que se evidenciam as impunidade de todos que cometeram o mesmo erro dos controladores, e que estão até o momento, sendo esquecidos por aqueles a quem cabe zelar pelo cumprimento da Lei e do Código Militar.
Para que se faça justiça verdadeira e completa, de forma a não deixar qualquer dúvida, temos de fazer uma retrospectiva e verificar os verdadeiros culpados, cujos atos impensados, por ignorância e/ou prepotência praticaram o mesmo crime que os PRAÇAS.
Após alguns atos de indisciplina nas salas de controle, os Oficiais que chefiam as operações, (Ten. e Cap.) se afastaram do comando do controle e se recusaram a permanecer na sala por pura covardia e falta de confiança na própria autoridade, QUEBRANDO a hierarquia. Não se cogita sindicância, investigação e menos ainda punição, o “silêncio” repercute como um grito, aos ouvidos dos que pelo mesmo atos, estão sendo punidos.
O indesejável “ministro” da Defesa, de passado nada abonador para o cargo, põe em prática diante da situação embaraçadora para sua autoridade, as funções próprias do pelego, que amortece os choques entre o homem e o cavalo, e se reveste de uma autoridade que não tem e desconhece, e numa réplica de seu antigo chefe Jango, se dirige diretamente as praças, ultrapassando, o então seu amigo pessoal, o Bueno ex-comandante da aeronáutica, QUEBRANDO a hierarquia militar, como agravante leva dois ministros civis para “negociar “ com os controladores. Para uma autoridade militar pior só “xingar a mãe”.
Ato contínuo o Comandante da Aeronáutica, não se demiti, como deveria fazer um militar ultrajado em sua honra, e ao demonstrar subserviência e calar-se, diante do que a Lei Militar prescreve com crime, associa-se a ele por prevaricação, QUEBRANDO a hierarquia militar.
Substituído o Comandante da Aeronáutica, um movimento no sentido de recuperar a autoridade até então perdida, é desenvolvida pelo novo Comandante, visando restabelecer a ordem e punir os “culpados”, ao que é impedido, diretamente pelo Presidente da República, repetindo o mesmo feito que levou a deposição de João Goulart da presidência da república, QUEBRANDO a hierarquia.
Somos a favor da apuração dos fatos que culminaram, de forma reprovável com a quebra da hierarquia, mesmo porque as instituições militares, não sobrevivem sem ela. O que veio acontecer dentro da Aeronáutica é de se lamentar, mas não turva as glorias de seu passado, nem de seus feitos seja nos céus da Itália ou nos rincões da Amazônia, seja na guerra ou nas ações cívico sociais as quais seriam impossíveis sem a sua presença. Pelo seu passado, não merecia a Aeronáutica o infortúnio, por se tratar de péssimo exemplo para as FFAA.
Há de se repensar as punições e os revanchismos, e em se utilizando o método de “rebentar a corda no lugar mais fraco”, ou a do “boi de piranha”, será correr um risco , cujas conseqüências são inimagináveis, se considerando, que se passa num circulo de homens armados, cansados de “engolir sapos” que lhes são repetitivamente e acintosamente “servidos” por uma Comissão, que sem autoridade para tal, que promove e indeniza a seu bel prazer, principalmente os maiores inimigos da Democracia, preferencialmente terrorista e assassinos, sem que se manifestem as autoridades competentes, ou seria incompetentes, com um agravante de postergar propositalmente e desafiadoramente, a reposição dos salários dos militares, e que num ato inédito, separa os vencimentos dos comandantes, do resto da tropa, julgando talvez pelo seu caráter embrionário, que comprando os Comandantes compra toda tropa. Verá tardiamente que não.
O Senado Federal esboça desejos de ouvir o clamor do povo (não subsidiado) de Ordem e Progresso, de punição dos corruptos, cortando na própria carne inicialmente, deixando transparecer que muitos foram “tentados” mas nem todos foram comprados.
Temos um futuro pela frente. A esperança se dá, porque pior é impossível.
Por Caboré
A assessoria de comunicações da Aeronáutica, tenta justificar (o que não é comum nos casos de transferência de militares ) a transferência de seis controladores do Cindacta-4 para Rondônia e Roraima, dizendo coisa nenhuma, já que todas as transferências ou atendem a solicitação dos interessados, ou por necessidades de serviço, e são impreterivelmente publicadas em Boletim da Organização. Entretanto assim se manifesta a assessoria de comunicação da Aeronáutica, “As transferências foram feitas atendendo a interesses da administração e à legislação.” O órgão não revelou o nome dos controladores transferidos e o destino das transferências. É evidente que as transferências “anônimas” , são atos de revanchismos, dificilmente ( até então) visto nas FFAA, e pior deixa transparecer uma falta de firmeza de propósitos ou de possível covardia da autoridade.
Nenhum militar, concordará ou apoiará a quebra da hierarquia, mesmo porque trata-se de crime militar, que põe em risco toda a estrutura disciplinar, pilares de sustentação das Forças armadas, que em tempo de guerra pode ser punida com a pena de morte. Indubitavelmente, essa quebra foi cometida por alguns militares da aeronáutica, não importando o mérito ou as causas pelas quais foram cometidas, visto que não existe justificativa para o ato.
Que as praças vão ser punidas, não temos duvida, e devem receber a punição, pagar seu preço e continuar ou não na vida militar, já que não existe nas FFAA o estado de escravidão.
Seria de se esperar, num regime democrático (mesmo) que a Lei fosse cumprida com todo seu rigor, ou seja, no dizer do apedeuta “doela a quem doela”, no entanto sabemos que por covardia o “triunvirato” irá se calar, junto com eles o STM, muito menos o Supremo Tribunal Federal, guardião eterno de engavetados processos de autoridades, exímio em conceder Habeas corpus, como de praxe vem fazendo desde sua inexplicável existência. Composto de homens escolhidos na “fina flor “ do alto saber jurídico, julgam com base no alto saber político e até de confessa ideologia marxista. Com essa plêiade de autoridades, dificilmente se fará justiça, e pior não será redimida a quebra da hierarquia o que equivale a dizer que uma sombra de injustiça, será o obstáculo para que a “paz” volte aos quartéis, servindo de mau exemplo para que outros repitam tão desastrado erro, já que se evidenciam as impunidade de todos que cometeram o mesmo erro dos controladores, e que estão até o momento, sendo esquecidos por aqueles a quem cabe zelar pelo cumprimento da Lei e do Código Militar.
Para que se faça justiça verdadeira e completa, de forma a não deixar qualquer dúvida, temos de fazer uma retrospectiva e verificar os verdadeiros culpados, cujos atos impensados, por ignorância e/ou prepotência praticaram o mesmo crime que os PRAÇAS.
Após alguns atos de indisciplina nas salas de controle, os Oficiais que chefiam as operações, (Ten. e Cap.) se afastaram do comando do controle e se recusaram a permanecer na sala por pura covardia e falta de confiança na própria autoridade, QUEBRANDO a hierarquia. Não se cogita sindicância, investigação e menos ainda punição, o “silêncio” repercute como um grito, aos ouvidos dos que pelo mesmo atos, estão sendo punidos.
O indesejável “ministro” da Defesa, de passado nada abonador para o cargo, põe em prática diante da situação embaraçadora para sua autoridade, as funções próprias do pelego, que amortece os choques entre o homem e o cavalo, e se reveste de uma autoridade que não tem e desconhece, e numa réplica de seu antigo chefe Jango, se dirige diretamente as praças, ultrapassando, o então seu amigo pessoal, o Bueno ex-comandante da aeronáutica, QUEBRANDO a hierarquia militar, como agravante leva dois ministros civis para “negociar “ com os controladores. Para uma autoridade militar pior só “xingar a mãe”.
Ato contínuo o Comandante da Aeronáutica, não se demiti, como deveria fazer um militar ultrajado em sua honra, e ao demonstrar subserviência e calar-se, diante do que a Lei Militar prescreve com crime, associa-se a ele por prevaricação, QUEBRANDO a hierarquia militar.
Substituído o Comandante da Aeronáutica, um movimento no sentido de recuperar a autoridade até então perdida, é desenvolvida pelo novo Comandante, visando restabelecer a ordem e punir os “culpados”, ao que é impedido, diretamente pelo Presidente da República, repetindo o mesmo feito que levou a deposição de João Goulart da presidência da república, QUEBRANDO a hierarquia.
Somos a favor da apuração dos fatos que culminaram, de forma reprovável com a quebra da hierarquia, mesmo porque as instituições militares, não sobrevivem sem ela. O que veio acontecer dentro da Aeronáutica é de se lamentar, mas não turva as glorias de seu passado, nem de seus feitos seja nos céus da Itália ou nos rincões da Amazônia, seja na guerra ou nas ações cívico sociais as quais seriam impossíveis sem a sua presença. Pelo seu passado, não merecia a Aeronáutica o infortúnio, por se tratar de péssimo exemplo para as FFAA.
Há de se repensar as punições e os revanchismos, e em se utilizando o método de “rebentar a corda no lugar mais fraco”, ou a do “boi de piranha”, será correr um risco , cujas conseqüências são inimagináveis, se considerando, que se passa num circulo de homens armados, cansados de “engolir sapos” que lhes são repetitivamente e acintosamente “servidos” por uma Comissão, que sem autoridade para tal, que promove e indeniza a seu bel prazer, principalmente os maiores inimigos da Democracia, preferencialmente terrorista e assassinos, sem que se manifestem as autoridades competentes, ou seria incompetentes, com um agravante de postergar propositalmente e desafiadoramente, a reposição dos salários dos militares, e que num ato inédito, separa os vencimentos dos comandantes, do resto da tropa, julgando talvez pelo seu caráter embrionário, que comprando os Comandantes compra toda tropa. Verá tardiamente que não.
O Senado Federal esboça desejos de ouvir o clamor do povo (não subsidiado) de Ordem e Progresso, de punição dos corruptos, cortando na própria carne inicialmente, deixando transparecer que muitos foram “tentados” mas nem todos foram comprados.
Temos um futuro pela frente. A esperança se dá, porque pior é impossível.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Nota de pesar
A ONG Grupo Terrorismo Nunca Mais - Ternuma - tentou publicar a nota abaixo na Seção de Avisos Fúnebres do Correio Braziliense , porém, de acordo com as normas do jornal, somente poderia ser publicada como matéria paga, ao preço de R$ 10.000,00 ( dez mil reais), quantia essa que está muito além das nossa posibilidades.
Assim, pedimos aos nossos companheiros da internet que a difundam, o máximo possível, embora saibamos que, mesmo assim, ela não atingirá o mesmo número de leitores caso tivese sido publicada no Correio Braziliense, um dos maiores e mais importantes jornais do país.
----------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------- Nota de pesar ---------------------------------
No momento em que a Comissão de Anistia promove a coronel Carlos Lamarca, o traidor da Pátria e do Exército, ladrão de armas e munição, assaltante de bancos, seqüestrador, assassino e terrorista, proporcionando à sua viúva a pensão de general de brigada, elevamos nossas preces a Deus e pedimos pelas almas de suas vítimas, por ele assassinadas fria e covardemente:
- Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - São Paulo - em 09/05/1969;
- Alberto Mendes Júnior -Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo - em 10/05/1970;
- Hélio Carvalho de Araújo - Agente do Departamento de Polícia Federal - em 10/12/1970.
Aos famíliares desses homens, mortos no cumprimento do dever, nossa solidariedade e revolta.
À sociedade brasileira, já desgastada pela descrença em valores éticos e morais, só resta lamentar por mais essa demonstração do revanchismo político.
ONG Grupo Terrorismo Nunca Mais - TERNUMA - http://www.ternuma.com.br/
Assim, pedimos aos nossos companheiros da internet que a difundam, o máximo possível, embora saibamos que, mesmo assim, ela não atingirá o mesmo número de leitores caso tivese sido publicada no Correio Braziliense, um dos maiores e mais importantes jornais do país.
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--------------------------------- Nota de pesar ---------------------------------
No momento em que a Comissão de Anistia promove a coronel Carlos Lamarca, o traidor da Pátria e do Exército, ladrão de armas e munição, assaltante de bancos, seqüestrador, assassino e terrorista, proporcionando à sua viúva a pensão de general de brigada, elevamos nossas preces a Deus e pedimos pelas almas de suas vítimas, por ele assassinadas fria e covardemente:
- Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - São Paulo - em 09/05/1969;
- Alberto Mendes Júnior -Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo - em 10/05/1970;
- Hélio Carvalho de Araújo - Agente do Departamento de Polícia Federal - em 10/12/1970.
Aos famíliares desses homens, mortos no cumprimento do dever, nossa solidariedade e revolta.
À sociedade brasileira, já desgastada pela descrença em valores éticos e morais, só resta lamentar por mais essa demonstração do revanchismo político.
ONG Grupo Terrorismo Nunca Mais - TERNUMA - http://www.ternuma.com.br/